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Há uma semana encerrei a discussão de Velhos do Restelo com a, para mim esperança, para eles inocência, de uma mulher com vontade de viver a vida apaixonada. Rezei assim "Eu acredito mesmo no casamento. Mesmo. Vivido eternamente como um namoro e mais qualquer coisa. Especificarei este sonho em convenção antenupcial e acrescentarei que o seu incumprimento dará lugar a coima. Essas, porém, podem ser-me pagas em géneros: beijos, abraços, mimos e coisas assim." Tenho dito!
Acredito mesmo. Sobretudo, na felicidade de não estremecer com medo de perder ou falhar. Sobretudo, quando ele exista para coroar o que existe e não para segurar o que nunca nos pertenceu. Sobretudo, quando não faça sentido de outra maneira. Sobretudo, quando não restarem dúvidas, naquele momento, no fundo do peito, que é para sempre.
P.S. Ontem vi um casal de velhotes a passear de mão dada na Praça da República. Controlei-me, mas cheguei ao D. Dinis e já parecia uma Madalena!
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