Enviei a tese, por correio, a duas pessoas. A minha arguente, do Porto. E um Professor de Lisboa que ainda estou para decifrar como soube da minha existência e que me convidou para dar uma aula num curso que coordena, em Junho. Não sou fã de escrever postais à volta da muita estima, enorme respeito e tamanha consideração. Cansa-me falar na admiração e apostar em coisas fatelas. Eu sou muito do "com um xi-coração", "uma beijoca repenicada", "toda a amizade do Mundo porque és especial para mim", "gosto de ti" e "obrigada por existires". Mas esforcei-me. Já tinha alguma estaleca na coisa por causa dos eminentes da Casa... e tentei comportar-me decentemente nos cartões aos senhores. Mas a ela só me faltou dizer "porque foste uma kika e gostei tantissimi di ti" e a ele (nunca o vi...) ter desbaratado em "gostei tanto que te tivesses lembrado de mim(*), pessoa importante. Já sou tua fã e estou aqui para o que precisares, amigo. Quando vieres cá, diz-me só, preferes café ou chá?".
Mas...
hoje recebi o postal dela e quase chorei. Fala em boas pessoas e gente que deixa gratas impressões, acaba com a disponibilidade dos amigos e fez-me andar contente o resto da tarde.
Dele ainda não há novas nem recados. Temo que ande a estudar a maneira de me dizer "ah e tal... o curso foi cancelado!".
(*) ou concordado com a sugestão do meu nome (ainda averiguo isso...)
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