quarta-feira, 30 de novembro de 2011

So true...

Fui deixando. Acho que é quase sempre assim. Raramente as coisas terminam por uma coisa. Esse último acontecimento não passa da última gota, a que faz transbordar o copo já cheio. E na realidade já foste há tempos... mas só hoje é que encontrei esta frase.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Confere

Eu bem disse que hoje apanhava uma doença na Sala dos Capelos. Estou fartinha de espirrar, dói-me imenso a garganta e a febre já começou a subir. É uma alegria.

Missing the old me... or not!


Há horas nos dias em que este estado absolutamente desapaixonado me dá um conforto delicioso. Mas não deixo de ter momentos, aqui, ali, em que sinto falta de me apaixonar, de ficar ansiosa, de querer desesperadamente estar com alguém, de sujeitar-me aos abalos sucessivos do meu mundinho provocados por mimos e beijinhos. De tempos a tempos, a paz do coração, espartilhado ainda por traições sucessivas à dona sem pré-aviso, é coisa que me enerva. Mas depois vou e penso: não há bela sem senão e, se calhar, já merecia algum descanso. Pois.

Gifts


Bem sei que falta escolher um vestido e uns sapatos para darmos à mum, ir buscar o sobretudo que mandámos fazer ao paps ao alfaiate e escolher o tarifário do iphone que vamos dar ao mano. Bem sei que no dia 24 estaremos durante a manhã com a cozinha transformada em confeitaria, a concretizar embrulhos para biscoitos e etiquetas para os frascos de doce que levaremos para a ceia em casa da avó e que este ano contará com cerca de 50 pessoas. Bem sei que para além de uma carteira preta (preciso... a sério... toda preta... grandinha) e de umas botas quentinhas ainda não avancei com muitos pedidos para mim, mas a verdade é que, tirando isso, me falta apenas comprar 5 presentes de Natal, já devidamente encomendados e confiados às mãos de fada da querida mum* da minha M. Acho que nunca me despachei tão cedo.

*Assim que a convencermos a ter um blog onde exponha e venda as coisas m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s que faz, aviso, tá?!

Momentos felizes... para sempre recordar!

A minha R. é Professora Doutora.

Levou tempo, consumiu energias e, em muitos momentos, o alento. Houve alturas em que julgou ela e julguei eu que a tarefa não teria fim. Mas teve. E quando hoje anunciaram a nota máxima, tudo o resto se dissipou. E à porta dos Capelos sobrou apenas uma imensa alegria e um espaço respeitável para uma tamanha dose de alívio. A prova de que se queres ver um trabalho bem feito... deves dá-lo a uma pessoa ocupada. Parabéns, R.! Logo à noite há festa :)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ao jantar

Creme de espinafres.
Bifes de peru no forno (temperados a meio da tarde com sal, limão, alho, cebola, um pouco de azeite, pimenta preta, coentros e um raminho de alecrim).
Arroz de alecrim.
Legumes salteados.
Maçã cozida com mel até ficar quase desfeita, misturada com nozes, e mini scones.
Chá de maçã e hibisco.

O mano e os amigos passam por cá hoje :)

domingo, 27 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Tão foffiiis...


You like somebody and you hug them.

É notícia!


Para que não restem dúvidas, concordo! A devolução da responsabilidade pelos filhos aos pais é tarefa urgente não só nos Açores ou em Portugal mas pelo Mundo fora. A escola, as actividades de CAF, a catequese, os escuteiros, o treinador do clube de futebol amador de iniciados e sei lá mais o quê têm, não nego, um papel importante na vida das crianças que passam pelas suas mãos... mas não são pais delas. Nem têm ou devem comportar-se como tal. A verdade é que a medida não é inédita e, pelo menos em Inglaterra, assistimos a iniciativas semelhantes há já alguns anos. Pôr filhos no mundo leva chancela de responsabilidade desde a primeira hora. E os pais, alguns pais, andam arredados disso, convictos do desembaraço de crias que mexem no computador melhor que eles, arranham os números e os dias da semana em inglês e podiam concorrer a provas de rapidez na escrita inteligente do telemóvel. O fenómeno, quer-me cá parecer, é transversal, das elites aos subsídio dependentes. E por isso o novo regime só peca no âmbito de aplicação prática. Estes são os filhos medicados com ritalina desde a pré, os que têm consultas no psicólogo desde que falam e os que poem a cabeça em água a quem tentar fazer deles alguma coisa com jeito. São, não raras vezes, miúdos de boa índole, com um profundíssimo sentido de justiça, mas que não aprenderam a conversar, ignorados ou depositados horas em frente à televisão (o que, em rigor, dá no mesmo). Estes miúdos, que resolvem tudo à chapada, são os que abrem as torneiras dos olhos quando confrontados injustamente. Estes miúdos têm monstros de impaciência no peito que insistem em calar-lhes com gormitis e coisas do estilo. Andam ao Deus dará, mas sob o manto traiçoeiro da indignada afirmação de que as coisas são assim porque a vida está tão mal que os pais têm de trabalhar 25 horas por dia para dar-lhes tudo. E depois aquilo espremido é nada. Ou então são os que têm pai, mãe, uma dúzia de irmãos, um tio inválido e uma avó deficiente, mais o companheiro da mana mais velha e o filho da segunda mana que não sabe quem a pôs de barriga a viver lá em casa mas ou não levam lanche para o meio da manhã para a escola ou levam sumo de lata e um bolicao. São os pais destes miúdos que dizem "a tua professora é uma parvalhona" quando precisam de assinar recados na caderneta, foram estas pessoas que esvaziaram o sentido de autoridade de tudo... e, pior, de todos. Não se respeita o pica do autocarro, não se pedem desculpas à professora, não se ajudam os idosos, não se respeitam os animais, não se teme o polícia, nem se respeita o polícia. Não há medos. E isso é bom. Não há respeito. E isso é péssimo. Este novo regime não resolve tudo. Provavelmente, resolverá muito pouco. Mas é um sinal. E o Mundo anda, na minha opinião, órfão deles.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Huuummm, tão bom!


Espinafres, espargos verdes e cogumelos (não eram de lata, o que faz toda a diferença) salteados em azeite, alho, cebola, sal e pimenta preta. Massa cozida só com sal. Mistura tudo e vai ao forno com mozzarella.

Tinha de te contar...

Há gente que está a anos luz da nossa história, do que foi a nossa vida nos últimos anos. Anos luz.

You made my day!

O meu melhor amigo, o G., esteve hoje a fazer uma conferência lá longe, para algumas pessoas que ambos conhecemos num contexto profissional muito próprio. E, precisamente hoje, o G. faz anos. Há pouco liga-me. Que hoje tinha decidido ser ele a ligar aos amigos, às pessoas de quem gostava, para comemorar com elas. Eu, vá-se lá entender, tinha sido escolhida para falar com ele à hora a que, há 31 anos, nasceu. E fez o meu dia. Muita conversa depois, remata com um "Catraia, montes de gente perguntou por ti! Como deves imaginar, disse à malta que não queria falar sobre isso, que és uma inútil, péssima profissional e uma amiga do mais reles que para aí anda! Gosto de ti. Até sábado." E fez o meu dia outra vez. Não é muito fácil de aturar, de facto, e a mulher que o diga, mas é o melhor melhor amigo que se pode ter. Acho que já tinha dito. Parabéns, G.!

Pequena R. sugere ao leitor


Doce de mirtilo da Casa de Juste, à venda, nomeadamente, no Club del Gourmet do El Corte Inglés.
Adoro doce de mirtilo, mas normalmente tenho em casa o da Loja do Artesão, de Sever do Vouga. Como esse tinha acabado, e não sabia quando voltaria a Sever, arrisquei neste da Casa de Juste. E gostei mesmo muito.

Noites quentinhas

também são aquelas em que recebemos em casa amigas e ficamos a jogar conversa fora até tarde. Depois elas saem, apagamos as velas de presença, guardamos os doces no frigorífico, os scones e o bolo de chocolate que sobraram para nos desgraçarmos nos dias seguintes, vestimos o pijama e cultivamos o silêncio, lendo 10 minutos de um livro que começámos há semanas. Dormimos bem e acordamos com o sol, com energias repostas para o que o dia reclama.

Second chances

Ficas a saber...

“Um homem deve ser grande o suficiente para admitir os seus erros, esperto demais para tirar proveito deles e forte o bastante para corrigi-los.”(John C. Maxwell) Errar toda a gente erra, o que nos distingue é o que fazemos depois.
By Vera

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Do Mundo

Esforço-me todos os dias por manter a humildade intelectual de reconhecer que lá porque eu não as entendo, isso não significa que as normas de um determinado país sejam piores que aquelas com que convivo diariamente. Para ser franca, também cá há normas que eu não entendo. Mas, dizia eu, esforço-me todos os dias por manter essa humildade intelectual e, mais ainda, por passá-la para os meus alunos, tentando cultivar neles verdadeiro espírito crítico e não o desdém pelo que não conhecem. É nesse enquadramento que falamos da pena de morte e da prisão perpétua no direito penal e era nesse enquadramento que lhes falava no repúdio Muçulmano. Lembro-os de normas passadas como a que dava ao cônjuge marido o direito de devolver a cônjuge mulher se, na noite de núpcias, viesse a atestar que a referida moça lhe tinha sido entregue encertada. E por aí fora. Mas há coisas que me custam tanto a entender, tanto, tanto, tanto, mesmo assumindo como pano de fundo que acontecem em sítios onde igualdade de género é conceito desconhecido, que não consigo deixar de me espantar e... cedendo na humildade intelectual de procurar não me julgar melhor, condenar o outro, o que pratica a atrocidade, o que legisla a desigualdade, o que ignora a dignidade de pessoa humana, o que se furta a questionar a desproporcionalidade e o que ainda não parou para reflectir a razão pela qual a maioria dos Estados de primeira linha se disciplinaram e separaram as águas do direito e da moral, tanto quanto é possível, na vida, separarmos umas coisas das outras. Esta notícia reacendeu em mim a pestilenta sobranceria de lhes querer atirar à cara que não são gente. E tudo porque não entendo. Dou voltas à cabeça e não entendo. Ignora-se a vontade de uma mulher, mutila-se-lhe a alma e a determinação sobre si e sobre o seu corpo e... a seguir vem-se condená-la?! Não entendo. Tal qual como depois não a entendo a ela, submissa à sorte de se apoucar perante o algoz. É uma coisa que me transcende. E daquelas que me faz questionar se não anda meio mundo doido e a outra metade a caminho de enlouquecer.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Verdades e assim assim

Com o tempo não se vai só a vontade de inspirar o aroma do outro, de lhe sentir a temperatura e a textura da pele, de lhe reconhecer as angústias ou as alegrias pelo brilho do olhar. Com o tempo, recuperando outras memórias da história, estes parecem-nos episódios de um ridículo delicodoce. E também se vai a vontade de verbalizar que nos fez falta meses a fio, anos, às vezes. Com o tempo, ganhamos em distância o proporcional à espessura da carapaça que nos impuseram.

:)

Priceless


A minha P. ligou-me há pouco para que ouvisse a sua pequenina C. palrar. E a minha noite ganhou alento novo para mais umas horas de trabalho. Aiiiii... indescritível. Coisa mais preciosa esta gente pequenina em tamanho e sem tamanho na nossa vida.

Gosto tanto, tanto, tanto... mas tanto, tanto...

Bora lá ajudar a minha Cátia

que é uma seguidora do mais foffi que existe e tem em mãos uma empreitada chamada doutoramento, o que, como toda a gente reconhece, faz logo com que o Mundo passe a dever-lhe uma vénia se não surtar e deixar de dizer coisa com coisa. Está tudo aqui.

Verdades e assim assim

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sono incompreendido

O meu sono tem motivos para se revoltar. Muitos. Está aqui a puxar-me as pálpebras para baixo e histérico a reclamar vale de mantas e eu continuo a abrir livros e a pensar se terei suficiente engenho para acabar isto a tempo de ainda dormir ou se é desta que a directa se completa mesmo mesmo.

Ser cor de rosa





Será?!


“Os ventos que às vezes levam algo que amamos são os mesmos ventos que nos trazem algo que aprendemos a amar. Por isso, não devemos chorar pelo que nos foi tirado, e sim aprender a amar o que nos é dado, pois tudo que é realmente nosso o vento nunca irá levar.” (Autor desconhecido)

As pessoas que me apetece cortar às postas

Hoje tive de ir ao escritório de uma alminha levar uns documentos. Tem tratado mal pessoas de que gosto muito e portanto fui investida do meu melhor ar de mete nojo pedante. Tentou fazer-me a folha. A determinada altura da conversa, foi preciso revelar o local de trabalho. Desfez-se em amabilidades. E só me apetece cortar às postas gente que avalia as pessoas por isto. Porque a partir daí até já mandava cumprimentos para quem tem gozado. Não lhe cuspi porque uma senhora não cospe. Nem quando está irritada e percebe que a tratariam de maneira diferente se dissesse que estava atrasada porque o turno que faria esta noite na recolha do lixo da cidade começava às sete. Esta gente dá-me náuseas. Pessoas apoucadas. Mentes poucochinhas. Tristeza do Mundo.

:)

Não consigo

comentar os vossos posts... Não sei o que se passa aqui... Bolas!!!

domingo, 20 de novembro de 2011

Já agora...

Daqui a um mês sou trintinha!

S-O-C-O-R-R-O!!!

Começo amanhã a dar uma formação daquelas que são mesmo formação, em que é preciso CAP e temos de apresentar Plano de Sessão e Manual de Apoio e o raio. Até está a ficar lindinho e já tenho umas actividades para pôr os senhores autarcas a pensar em como não discriminar os seus recursos humanos em função do sexo. De qualquer modo, isto era mais giro se não tivesse uma semana de malucos a partir de terça feira... que ainda não sei bem como vou orientar de maneira a fazer caber nos dias até sexta tudo o que há para fazer e pelo menos um banho diário. Aaahhh... trabalhar até cair é tão jolie!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Cinema

Ainda não é hoje que vou ao cinema. Não. Mas o motivo é muito válido. A minha amiga R. tem provas de doutoramento na outra semana. Hoje, pela noite dentro, estou incumbida de a massacrar, desmontando argumentações, dizendo que não concordo, fazendo-a repetir à exaustão o que pensa. Penso que ela estará no sofá cá de casa e eu no chão (estou com uma dor de costas que não me aguento). Já estou de pijama. Tenho umas meias às riscas verdes e cor de rosa. E uma mola amarela no cabelo. Fiz chá de tília. E há bolo. Acho que, por muito que me esforce, não conseguirei fazer da minha sala nem parente dos Capelos. E ainda bem, que a miúda está uma pilha e ainda não a vejo preparada para enfrentar monstros grandes. Só pequenos. E amiguinhos. Vou ao cinema outro dia.

Adoro


Inevitavelmente, emociono-me com instrumentais de piano.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mudei de ideias

Ovos, farinha, acúçar, leite, maçã e nozes.

Verdades e assim assim

Não sei como é convosco. Comigo, é sempre assim. Dói-me a cabeça. E, com ela, tudo. Dias inteiros em que parece que não produzo nada. Nadinha. Leio. Leio. Leio. Leio. Leio mais uma vez. Leio outra coisa. Releio. Releio. Escrevo. Anoto. Descomplico. Quase resumo a esquema a complexidade do facto punível. E leio. E volto a ler e a fazer-me confusão ao falar. E enquanto fizer... não está bem. Por isso releio, reescrevo, reesquemo. Eu sei lá. E o sol sobe e desce e a lua sobe. E as horas rodaram muitas vezes no relógio da cozinha. E ao meu lado moram pequenos amontoados de bibliografias desconexas. Inibições. Urbanismo. Violações. Tareia de meia noite. E nada. O sol subiu e desceu e eu voltei a não conseguir pegar em nada. N-A-D-A. Atolada em conceitos e casos. E, muito pior, em teorias sobre os conceitos e os casos. É quinta feira. Amanhã é sexta. E esta angústia acaba quase sempre por fazer-me gozar menos as tardes inteiras a palrar. Uma dor de alma. Uma incerteza. Uma dúvida lancinante. Depois o dia termina e os pendentes desprendem-se do tecto e caem-me em cima. Reclamam mil atenções e não cedem. E começa tudo outra vez. Se amanhã não for ao cinema, concluam: a tipa não anda mesmo nada bem. Mas vou, que isto de estar com as prioridades ao contrário não dá saúde a ninguém. Mesmo feito ainda com remelas nos olhos, o pão estava tão bom e já acabou. Também eram dois, pequeninos. Amanhã marcham flocos pela manhã, Clusters, que a veia de doméstica não pode vir sempre ao de cima.

Nada como a voz da mãma para isto tudo me parecer bem mais fácil. Quem tem uma mãe... E eu serei sempre muito filhinha da minha.

Pintei as unhas de verde


e depois tinha acabado a esperança.

Hoje

tenho um mundo inteiro para deitar cá para fora e a voz fechada a cadeado. Deitei fora a chave. Sempre soube, e naquela hora também, que nado mal. Inevitavelmente, à beira rio, pergunto-me se a boiar daria com a chave. Mas acho que não. E volto a sentar-me. Enquanto não ganho força nos pés para voltar para o caminho. Aaaiii... dias mais hostis. Aaargh!

Aaaaaaahhh...

Os dias das saudades são tão maus. Coincidem com os de tpm. Enlouquecem-me... taaaaanto.

...

Só porque

é meeeeesmooo importante!!!

O meu pequeno (tão doce) almoço

Diga bom dia com... Mokaaaaambo :)

Verdades e assim assim

Tenho o pão no forno e a cabeça às voltas com o tipo e com o ilícito.

Nem sei se ria, nem sei se chore...


São os que me escrevem tamém e em casos práticos de omissão de auxílio dizem que as pessoas só olham para elas e não querem saber de mais ninguém. Pertencem ao mesmo grupo que me respondia a perguntas de estabelecimento da filiação com a constatação de que o melhor do mundo são as crianças e começam todas as suas respostas por É quando ou Derivado de. Estudaram pela mesma cartilha dos meus que afirmam, quando divido a turma para discutir assuntos da actualidade, que cabeu-lhes a parte mais difícil e me mandam mails sem vírgulas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

E levava-me ao altar #20

Clic off

Fazer-me sentir traída... ainda que em diferido!

Aaahhh... como eu odeio deadlines!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Se eu tivesse um Livro do Desassossego

No princípio, bem no princípio, na aurora da tua pertença a outra pessoa, quando ainda tudo for alicerce da relação que lentamente se desenha diante de ti, com aquele alguém até aí desconhecido e cuja ausência inexplicavelmente agora te desconcerta, lembra-te sempre... Se alguma coisa te parecer estranha... é porque é de uma coisa estranha que se trata; se o aspirante a tua pessoa te parecer distante... ele está distante; se te passar pela cabeça que o rumo que trilham há pouco juntos sofreu um revés... então é porque o rumo da vossa história mudou mesmo; se no coração te bailar a dúvida de que já não estão sozinhos, concentrados cada um só no outro, e que há alguém entre vós... confia em ti, porque há mesmo visitas não desejadas a entrarem pelo teu sonho dentro. E se um dia, bem mais tarde, confirmares a tua razão, não te culpes pelo nevoeiro em que mergulhaste a despropósito nem te insurjas perante as mal sucedidas tentativas que empreendeste, sorrindo já tão pouco certa da verdade do que estava para lá de ti. Lembra-te só de como és esperta. E inteligente. E sensível. E melhor. E de como o teu sexto sentido continua a dar-te as horas certas, ainda que lhe reclames impaciência e fantasia. Passado muito tempo, concentra-te bem, olha para trás, e reconhece que não há imodéstia em julgar que... A vida dar-te-á razão.

Direito vs Psicologia

Amador

Direito: artista não profissional.
Psicologia: sujeito que ama. Mas que ama mesmo muito.

Comportamento de controlo físico coercivo

Direito: uma sucessão de palavras caras que espremidas não dão nada.
Psicologia: porrada. Tareia.


Ainda dizem que falamos estranho...

Pequena R. sugere ao leitor


Ontem jantei aqui. Maravilhosamente.

A minha Raquel


Foi ontem que, ao fim de mais de um ano, conheci finalmente a minha Raquel. A minha Raquel é daquelas pessoas mais bonitas que as outras. É linda. Por fora. E por dentro. A minha Raquel tem uma voz meiguinha, nem muito aguda, nem muito grave, uns olhos que dão paz, um sorriso que ilumina. É simpática e dá colo sem dar, sabem como é?! A minha Raquel faz-nos sentir confortáveis, em casa, seus. Não posso precisar no tempo o dia da primeira visita da minha Raquel aqui ao blog, nem sequer como, ao longo de todo este tempo, os nossos laços se foram estreitando mais e mais e mais. Mas a verdade é que um dia começámos a conversar e há algum tempo que partilhamos angústias quotidianas. A minha Raquel é nada mais nada menos que uma princesa, toda ela cheia de pormenores. Tem um je ne sais quoi de muito próprio que põe em tudo e a grandeza das boas pessoas. Sei que a vontade de a encontrar, de lhe falar mesmo à beirinha, se vinha alimentando no meu coração há muito e ontem se concretizou. Não tivemos maus silêncios e isso soube muito bem. Falámos de outros, mas falámos mais ainda de nós. E saí de junto dela já com saudades desta amiga. Porque todos temos horas em que a vida nos dá a suprema felicidade de encontrar pessoas que valem tudo a pena. E a minha Raquel é uma dessas minhas pessoas. Ofereceu-me a ternura de um coração e, sem saber, ganhou para sempre um lugar no meu. Porque sim. E porque é minha. A minha Raquel.

domingo, 13 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Hoje recebi uma varinha de condão. Era um sonho de criança. De tudo o que me ofereceram hoje, gostei muito do livro ilustrado de Sintra, dos outros, do jantar, da companhia, de quem revi, das conversas e do que aprendi... mas do que eu gostei mais foi mesmo da minha varinha de condão. Verde e cor de rosa, às bolinhas e com fitas de cores. Amanhã mostro-vos. A minha tão linda varinha de condão...

...

Não temes expor-te demais no blog?
Ainda não.

Nemo

Sabem por que razão as crianças adoram o Nemo?! Porque quando o Nemo foi para a Austrália o pai dele foi atrás. Ora, as nossas crianças pensam "Bolas... eu quero um pai assim. O meu nem sai do sofá (para jogarmos monopólio)...".

By N. C., ao jantar.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pronta para casar!

Falasse eu hoje com a minha avó e, tenho a certeza, a conversa seria rematada com um "Estás pronta para casar, filhinha!".

Levantei-me, tomei banho, vesti-me, abri as janelas todas da casa, amassei o pão, tomei o pequeno almoço, pus uma máquina de roupa branca a lavar, saí uma hora para tratar de coisas de trabalho, voltei, calcei umas pantufas, fiz a cama, trabalhei, separei a massa em pães pequeninos, estendi a máquina de roupa branca e pus a lavar uma máquina de roupa escura, fui almoçar com uma amiga, passei na lavandaria, fui arranjar as sobrancelhas, voltei a casa, pus o pão no forno, trabalhei, tirei o pão do forno, estendi a roupa escura, fiz um bolo de chocolate e pu-lo no forno, reguei as plantas, trabalhei, desenformei o bolo, estou a trabalhar. Mais logo faço o jantar e ponho a mesa. Janto com a minha O.. Converso. Trabalho mais um bocadinho. Amanhã levanto-me cedo. Vou a uma reunião. Saio a correr e sigo para Sintra. Boto faladura. Janto. Volto. Durmo. Sexta levanto-me cedo. Revejo as aulas. Almoço e faço recomendações à minha Dona G.. Dou aulas até de noite. E assim sucessivamente.

Os gays

são, em alguns casos, um tanto egoístas. Na realidade, deixei de ver "o amigo gay" como o must have de qualquer mulher que se preze. Ou porque as suas carências exacerbadas a determinada altura chovem muito no molhado ou simplesmente porque, com honrosas excepções, uma pessoa não consegue não pensar, olhando para aquelas jóias de moços, que se trata de um enorme desperdício na escala do fazer feliz uma rapariga.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Já agora

fui só eu a achar que António José Seguro respondeu a todas as perguntas da Judite de Sousa da mesma maneira, apenas com palavras diferentes?!

E levava-me ao altar #19

Sugestão

Hoje comprei farinha de sementes para fazer pão em casa. À mão, mesmo, que a máquina do pão só existe em casa dos meus pais. Amanhã devo fazer pãezinhos pequeninos. A farinha é da marca Continente. Ide lá a correr buscar tudo, ide. Ah... não se esqueçam é de tirar as pulseiras quando se puserem a amassar o pão, sim?! Suas.... suas... suas vaidosas!

Estou aborrecida convosco. Mesmo.

É isso. Estou mesmo aborrecida. Quando hoje voltei a passar na Góis para namorar a pulseira por que me tinha apaixonado, ela não estava lá. Com o coração como a noite escura, entrei. E a menina informou que já não tinha. E que todas as outras parecidas também se tinham sumido, como se num "vê se te avias". Acho mal. Dei-vos a dica de vontade, mas acautelei expressamente que havia uma que me tinha feito babar e que, pelo menos essa, agradecia que a deixassem à minha espera até o meu saldo bancário se recompor. Arranjaram-na bonita. Estou a ponderar começar a só gabar no blog coisas de que não goste. Fatelas e assim. Não se faz, minha gente. Não se faz.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Saldo bancário, a quanto obrigas

Comecei por volta das oito da manhã e acabei há minutos.
Um dia a ler e a avaliar trabalhos de pós graduação.
O meu saldo bancário agradece.
E eu respiro de alívio.
Agora é dormir, que já nem raciocino em condições.
Amanhã é trabalhar a dobrar para recuperar o trabalho que teria feito hoje se não me tivesse dado na veneta acabar com isto num só dia.
Uffa.

Pequena R. na cozinha

Se há coisa que gosto de fazer é arroz de alecrim. Amo o cheirinho que fica na cozinha.

Verdades e assim assim

É muito, mas mesmo muito, mais fácil corrigir e avaliar um trabalho bem feito do que um trabalho mau ou até mesmo um trabalho assim assim.

Estou neste momento a ler, para avaliar, um trabalho muito bom. E até dá gosto.

domingo, 6 de novembro de 2011

Fruta da época



Eu amo romãs.
Eu não aprecio diospiros, mas de diospiros maçã gosto muito.

sábado, 5 de novembro de 2011

Absolutamente imperdível


Depois da aula de hoje, era impossível não ter vindo a correr ver este filme.

Pequena R. informa o leitor

Tu, pessoa que aqui chegaste com a pesquisa "mensagens para acabar um namoro", não deves, desculpa a franqueza, estar bem da cabecinha. Os namoros não se acabam por mensagem. Tal como não começam. Pelos menos se já tiveres mais de 13 anos e dois dedos de testa. Tudo o que começa ou acaba por mensagem pode ser muita coisa, mas não lhe chames namoro. Quem namora não te perdoará com facilidade essa tua cagada em três actos. Liga lá à criatura e marca um encontro. Da última vez que me dispensaram sem me olhar nos olhos, fiquei com um bocadinho de azia ao moço. Faz o que te digo. Não se te pede que sejas super herói ou heroína. Mas ser decente faz parte de querer ser crescido. E não há nada como poderes seguir sem ses no teu caminho. É gente amiga que to diz.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Febre

Ontem, hoje e (nem quero pensar nisso) amanhã!
Aulas até às oito e meia da noite.
A faltar a uma reunião importante.
Com dores no corpo todo como se me tivessem dado uma tareia.
A ver se me conservo a voz até mais logo.
E depois até amanhã... que há aulas também à tarde.

Eu amo o Inverno, já sabem. Não é isto que me muda os meus gostares. Também me constipo no Verão. Mas estava pronta para voltar para a cama e passar lá o dia. Mesmo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Minha música essencial #32

Paixões

As pulseiras de fio de seda, muito, muito, muito fininhas, da Góis. Bem mais em conta que as da Palmira Pereira Coelho e igualmente irresistíveis. Há umas com âmbar, pérolas pequeninas e um mini trevo de quatro folhas que são a coisa mais jolie dos últimos tempos*. A sério. Se tiverem amigas a quem queiram dar uma coisa que combine a simplicidade e a originalidade, vão lá.

*Se já só houver uma dessas, deixem-na para mim, please :)

Está-me a dar uma coisinha...


Esclareçam-me, por favor!

Dou por mim há pouco com a televisão a dar uma coisa da Casa dos Segredos, onde uma miúda loirita está a estudar como se põe uma mesa. O grau de dificuldade da lição varia entre saber de que lado é a colher ou para que servem os copos. E eu pergunto, sem me querer armar ao pingarelho nem nada, a sério: como é que é possível?! Não percebo. Estive aqui uns bons 30 segundos a pensar e não me lembro de alguma vez ter tido aulas para isto. Ou sequer lido um livro da especialidade. Sei lá, devo ter aprendido em casa o básico e depois, à medida que os anos foram passando, fui descobrindo algumas outras regras. Não é preciso que nos digam que não se usam pratos de plástico em jantares formais nem vale a pena usar Vista Alegre nos pic-nics na floresta. Oh pá... pronto. Uma pessoa vai vivendo, vai vendo, vai ouvindo, sei lá... vai aprendendo. Não percebo como é que se pode chegar àquela idade (deduzo que pelo menos tenha 18 anos) sem saber isto. É que não se tratava de nenhuma mesa de jantar de gala. Não. Era uma coisa do mais banal que há: sopa, prato de peixe, prato de carne e sobremesa. Expliquem-me, porque eu não entendo.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

E pronto!


O meu perfume fresquinho acabou. O tempo arrefeceu. O meu irresistível Balenciaga Paris não estava disponível na cent§doze. O Elie Saab é um génio no que faz. Nos próximos tempos vou andar a cheirar a isto. Uma fragância amadeirada que não prescinde de um toque floral ao fim de algum tempo. E o frasco é... lindo.

Da latada

Uma tardada a matar saudades do Tropical. Muito barulho. Gente, gente, gente, gente, tanta gente. O paps incapaz de não dar moeda aos caloiros que estendiam o penico e a inventar o jogo da carica das águas castelo, com prémio a variar entre os 5 e os 20 cêntimos. Muitos dos meus pequenos minuins do ano passado já tão crescidos este ano. A mum a rebentar de orgulho. Os amigos todos, idem. O nosso mainovo fantástico de caloiro. Afónico, com o cabelo lambido pelo Mondego e um sorriso cansado, o mano chegou a casa e voltou a ser pequenino, sentado, de antenas na cabeça, numa perna do colo do pai, a contar tantas peripécias. Aaaaaiiiii... o mano está tão grande :)