segunda-feira, 29 de setembro de 2014

B.

Aquilo

Está entregue a versão provisória.
Não se ponham a dar-me os parabéns, que ainda há muito trabalho pela frente. Daqui a dois meses, falamos. Ou para vos dizer que foi duro e mimimi mas acabou em bem, ou para vos pedir colinho porque colapsei. Já não há volta a dar. Nem terceiras vias.

O mail que eu recebi hoje... (Ou: vou mesmo comprar umas Josefinas Moscovo, pessoas! Dê por onde der!)

Olá R.,
Muito obrigada pelo post que fez sobre as Josefinas: http://poraquipasseimesmoeu.blogspot.pt/2014_09_01_archive.html!
Um grande beijinho,

Sofia Oliveira


"Onde te levam as tuas Josefinas?"

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Tinha de vir cá contar


Foram lançadas as Josefinas Moscovo, muito provavelmente as sabrinas mais delicadas de que há memória. Ai, Deus meu... Será que se fizer uma tese mais ou menos um dia começo a ganhar dinheiro suficiente para comprar as sabrinas todas que me apetecerem, será?! (Eu sei que não, mas deixem-me sonhar um bocadinho!)

É acenar e continuar, minha gente, é acenar e continuar

Diz que segue amanhã a versão provisória d'Aquilo. 

Os meus nervos são compensados com guloseimas. As minhas insónias, com uma choradeira todas as manhãs, no banho, para não se notar muito. 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Uma excepção

Tenho uma tese a consumir-me. Muito, muito, muito. Mas hoje páro tudo para ver o Prós e Contras. Toda a gente sabe que eu não suporto o Prós e Contras e que, mesmo que me pagassem, dificilmente lá punha algum dia os pés, mas hoje páro tudo, reúno junto a mim um calmante e um copo de água, tento esquecer o facto de a Fátima Campos Ferreira, para não variar, já ir com uma puta de uma ideia formada, peregrina, é quase certo, e que não há quem lha tire... e vou ver o Prós e Contras. 

Pontapé de saída

Já pedi a "Criação de coleção no Estudo Geral". 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Fomos ao Indiano


Já foi no sábado, mas só hoje é que consegui pensar em pôr aqui a fotografia (não têm sido dias propriamente folgados...). Recomendo vivamente. Não é uma pechincha, mas dá para variar e conhecer um sítio bem giro cá na cidade. Chama-se Mint Leaf e fica na Praça da República. Quanto ao rapaz bem parecido que aparece na foto, escusam de se acotovelar que é meu e só meu e não o partilho com ninguém :)

Namorar também é

ter a quem ligar na hora em que a vida parece virar-se do avesso.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Serviço público


E eis que aos 32 anos encontro, finalmente, a máscara que não me faz alergia!

Diz que é stress...

Sou das que lava o cabelo com muito cuidadinho, embora o esfregue duas vezes com champô e o pentei com um pente de dentes largos com o condicionador. Sou das que volta meia volta faz máscara, das que põe ampolas, das que não usa elásticos que não sejam de algodão, das que o seca com distância e das que não usa placa, nem pinta o cabelo às cores, nem faz madeixas. Sou uma rapariga que, atendendo ao tempo livre de que dispõe, até trata o cabelo como deve ser.  Apesar disso, estou a perder imenso cabelo. É toda uma juba que me fica no ralo da banheira, é todo um fofo enchimento de almofada que me cai para o chão da casa de banho. Já não sei mais o que fazer. É cabelo a cair por todo o lado. O que me vai resistindo cabeça está cada vez mais fino e parece uma flor no deserto de tão inanimado. Há uma linha que separa o cabelo que eu supostamente devia ter e o que eu, neste momento, apresento na rua. Dizem a cabeleireira e o médico que é stress. Advoga o meu homem que só pode ser o nervoso miúdinho que me anda a consumir os nervos o traste que também me leva o cabelo. Alguém tem dicas? Coisas que não falham? Gostava de não chegar careca ao fim desta empreitada.

Afinar a mão

Somos de um tempo em que tudo se alcança com um clique. Procura-se a bibliografia em bases de dados digitais, copia-se um número, preenche-se uma requisição e os livros aparecem. É tudo muito lindo. É. O pior é fazer teses sobre coisas onde tem de se citar gente de mil nove e troca o passo. Aí é ver-nos encher as pontas dos dedos de pó, a procurar, separando ficha de leitura por ficha de leitura, o nome dos tipos, escritos à mão com letra de história de encantar. Hoje era Pessina e Mezger. Ainda não ficamos por aí. Há sempre mais um desgraçado que se lembra de me citar uma alma penada e me faz ganhar comichões de pensar em ignorar o defunto. Sou uma mariquinhas. E meti na cabeça que os apuds não são para abusar. Faz-me tãããooo mal ser assim...

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

*

Elogiar em público. Criticar em privado.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Este post não tem nada a ver com a tese... Mesmo!

E entretanto

Porque me estava a custar estar completamente a leste do debate, decidi rebobinar o Meo e ir vê-lo. Tinha uma certa simpatia por António Costa, que me decepcionou manifestamente com a demagogia das suas afirmações e o compromisso acrítico com Sócrates. Numa altura em que o Governo me merece cada vez mais críticas, Seguro ainda não me convence, António Costa me faz isto e o resto se mantém como verbo de encher, sinto-me órfã de candidato.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Costa vs Seguro

Não vi. Contem-me tudo.

Para não parecer que ando alheada, ou, pelo menos, muito alheada

Quando é que a Ministra da Justiça se demite?!

A minha melhor metade

é ele. E o jeito meiguinho com que me enxuga as lágrimas e diz que acredita que eu sou capaz. Por ele, às vezes até eu acredito. Depois caio em mim.

Sabes que não andas bem quando:

1) tens de tomar comprimidos para dormir;
2) o teu chefe te pergunta se não devias incluir o teu nome num trabalho para o qual contribuíste modestamente e tu, provavelmente por estares habituada é a ter quem te faça trabalhar arduamente e  sem qualquer reconhecimento, desatas num pranto, sozinha em casa. 

Esfrangalhar

Fazer uma tese é uma coisa que me esfrangalha, que me deixa abaixo dos limites, que me suga a luz, a paciência, a energia, o humor e o brilho. Pode haver quem goste disto, que cada tolo com a sua mania, mas eu não gosto. Não gosto nada. Detesto muito. Tenho um medo permanente de falhar, uma dormência mental que me enerva, uma vontade louca de trabalhar e uma produção pouco a condizer, um sonho que quase toco com as mãos, de tão grande e vívido que é, de a acabar, e uma certeza muito pequena de o cumprir. Não acho nada que uma pessoa seja mais feliz por escrever mais coisas, coisas maiores, mais reconhecidas, mais inovadoras, mais eficazes, mais duradouras. O que faz uma pessoa feliz é dormir em conchinha, porra!!! É acordar com um beijinho de bom dia, é ter um mano que dá xis apertadinhos, amigos que nunca falham e o conforto de um colo de pais. O que faz uma pessoa feliz é o coração cheio de gente, gente daquela que nos trata pelo diminutivo e não pelo nome profissional, daquela que incluímos numa lista de casamento, a quem podemos apresentar um bolo a que se perdoa o mau aspecto pelo sabor a caseiro. O que faz uma pessoa feliz é ter para onde voltar e continuar a viver com capacidade para ir. É saber o seu lugar no mundo e perceber que o mundo lhe abre uma clareira de cada vez que é preciso mais espaço... e tempo. O que faz uma pessoa feliz não é o momento em que descobre uma citação, a convidam para uma conferência ou recebe um mail em que lhe elogiam as aulas. Isso passa. Insufla o ego, mas passa. Esta tese está a esfrangalhar-me. Está a deixar-me apática para o mundo, atada de mãos e pés para as coisas boas da vida, culpada de não viver nem a ver a acabar-se como devia. Há dias em que parece que me puseram num beco. Daqueles sem saída. E só me apetece dizer que isto, não sei como, nem quando, tem de acabar. Se for este ano e com um trabalho mediano entregue, faço uma festa. E vou ser feliz. Com o que interessa.

Há coisas que não dão saúde às pessoas

E fazer teses estará, certamente, num lugar cimeiro do ranking!

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Eeerrrrr!!!

O antes:





E o depois:



Alguém me explica como é que uma mulher que já se vestiu tão bem consegue casar com este vestido versão Festinoivos 1999?! Não gosto das alças, não gosto do drapeado, não gosto do corte e abomino o tecido. Quanto aos desenhos, acho lindo que os putos sejam criativos e mimimi, mas não dava para meter as obras de arte na decoração das mesas, no papel da ementa ou simplesmente numa caixa muito linda e harmoniosamente guardada na sala lá de casa?!