"...
É então que surges
com teus passos de menina
os teus sonhos arrumados
como duas tranças nas tuas costas
guiando-me por corredores infinitos
e regressando aos espelhos
onde a vida te encarou
..."
"...
Não sei o que te invento
se amo mesmo quando não és
Não sei o que te amo
se te invento como és
Palavras que voltam
se não voltas
Cega-nos a mesmo noite
o mesmo suspiro
de duas mãos entrelaçadas."
"...
por ora
basta-me o arco-íris
em que vos sonho
..."
Mia Couto
Ah... Mia Couto é sempre uma referência, ou não fosse o homem também biólogo! :)
ResponderEliminarBelo poema, que fala das ilusões que criamos na nossa mente, às vezes de pessoas que conhecemos há anos (pelo menos, é a minha interpretação).
:) Descobri-o há pouco tempo e ando rendida!
ResponderEliminarO texto é composto por fragmentos de três poemas do livro de poesia com o título igual ao do post.