sábado, 2 de outubro de 2010

Um post que parece sobre futilidades e que é sobre tudo menos isso

Comadre: Caí, torci um pé, não posso conduzir. Vens buscar-me para o jantar?
Eu: Claro. Às tantas horas estou aí.
Comadre: Sabes... gostava de ir assim bonita.
Eu. Mas tu és bonita. Nem que quisesses nunca ias conseguir não ir bonita.
Comadre: Mais bonita.
Eu: Ok. Estou aí uma hora antes e levo-te à cabeleireira.
Comadre: Mas tu vais?
Eu: Não. Mas levo qualquer coisa para ler e espero por ti.
Comadre: Sabes...
Eu: Diz.
Comadre: Estou um bocadinho preocupada. Sábado tenho um casamento.
Eu: Então, e vais ao casamento. Vestes um vestido lindo, pedes ao J. que te leve outra vez à cabeleireira, pões um verniz tcharam e aí vais tu.
Comadre: Mas não posso levar saltos altos.
Eu: E isso é drama?
Comadre: Para ti não, porque tu nunca usas. É de ti. És tu. Fica-te bem. Tens sapatos de toda a raça e feitio baixinhos. Podes ir mais elegante de sabrinas que muita gente com salto agulha.
Eu: Pronto, lá está. No máximo, esta semana vamos escolher uns sapatos giros baixinhos, sim?!
Comadre: Gosto de ti.
Eu: Não sejas piegas. Não fiques triste.


E pronto!

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