que se um dia tiver uma filha chego à penúria em pouco tempo. E se o pai não me puser travão, é menino para também ver o saldinho sumir-se sem perceber bem como. Fui comprar um presente de vestir para a I. porque vou visitá-la no fim de semana. Ora, pessoas, eu quase pedi um banquinho para assentar arraiais em frente aos vestidos, às saias, aos blusões, ao casacos compridos, às botas, às sabrinas, às fitas de cabelo, aos gorros, às luvas dos 0 aos 3 meses. Ia-me dando uma coisinha má de tanta indecisão. Fosse eu uma tia rica, além de uma rica tia, e tinha trazido um exemplar de quase tudo. A saias, meus amigos, as saias. E os vestidos? As mangas tufadinhas dos casacos, os folhos e entremeios das camisas... o delírio! Optei por um vestido de Inverno, que é qualquer coisa próxima do mais foffi que dá para imaginar e por um conjunto de gorro e luvas. As luvas... Ai as luvas... tão piquinininhas... coisa mais... sei lá como... Se um dia chego a mãe, desgraço-me nas toilettes dos crianços. Para eles, já estou a ver, calções, camisas ao xadrez, sapatilhas e botas mini-mini, gangas pré-lavadas ali por cima dos rabiosques ainda com fralda... um estilinho timberland de betos amigos da natureza. Estou que não me aturam.
Querida R., houve em tempos uma mãe, já lá vão quase 30 anos, que teve esse mesmo sonho... depois acordou! Foi no dia que a sua filha mais nova, além de suja, descabelada e sem uma meia (?), encheu a carteirinha em pano, que fazia pendant com o vestinho com mangas em balão, com caracóis e os levou para casa!... Mas isto é só uma história... continua a sonhar!!
ResponderEliminar;)
ResponderEliminarMinha querida, atendendo a que adoptei uma família de ratos recém-nascidos (sim, leste bem) e os passeei um dia inteiro numa caixa de OMO... acho que posso sonhar, consciente de que, provavelmente, a realidade será bem diferente... para melhor, sempre :)
Um beijinho enorme*
P.S. Mas meias, confesso, nunca perdi nenhuma :)