que fui, durante anos, fã incondicional do Festival da Canção e do Festival da Eurovisão. Acho que a última vez que perdi (ou ganhei...) uma noite por um Festival foi em 1996, com a Lúcia Moniz. Depois dela, confesso, nunca mais me interessei muito pelos representantes da alma lusa no Festival europeu. Mas a minha infância e primeira juventude estão cunhadas por essas noites, quase sempre partilhadas com a amiga-irmã Joana. Gostávamos de nos deitar de bruços na carpete da sala, em frente à lareira da casa dos avós dela e ficar sozinhas a cantar baixinho. Um dia quisemos beber chá e tivemos a infeliz ideia de ir apanhar cidreira ao quintal. De pantufas e embrulhadas nas mantas do sofá, cedemos ao frio nas primeiras ervas que apareceram. Descobrimos no dia seguinte que tínhamos bebido chá de ervas daninhas. Tivemos sorte de não ser nada suficientemente venenoso para termos quinado logo ali. Ou então foi do meio quilo de açúcar depositado em cada chávena que o estômago se revestiu para nos dar mais uns anos do lado de cá. Sou uma eterna festivaleira desses tempos. Adoro cantarolar aquelas canções. São como um hino de gerações unidas por um gosto comum. Hoje, trago-vos a Maria Guinot. Tinha 3 anos quando nos representou... não me lembro... mas gosto muito da música.
Não conhecia a música, mas gostei bastante! Tb foi do melhor ano que houve (EHEHEH, o do meu nascimentos!)
ResponderEliminarBJINHOS