Nem sempre seres tu é a decisão mais sensata para ti. Às vezes, seres tu magoa. Portanto, para o caso de seres como eu, não digas sempre que te apetece esse "gosto de ti" que te balança na garganta mal acordas. Não verbalizes as saudades que te apertam o peito como uma mão gigante nas horas do fim do dia. Trabalha como se não houvesse amanhã e esquece os intervalos em que podes dedicar-te a essa arte de perdição que é sonhar. Coa a luz que pões em tudo com o filtro da sábia pergunta "E depois?". Não te aborreças pelo que fica por dizer, instruindo-te diariamente para as meias palavras, as meias frases. Um dia, saberás só meio sentir. Evita, mesmo, acreditar só porque sim. Deixa de lado as imagens do coração e toma partido, só, pelo que os olhos veem. Não escrevas posts à uma da manhã sobre as formas de contrariar a natureza.
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