quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Depressão pós-férias ou a consciência da minha finitude

Quando olho para a minha agenda nos próximos meses, questiono, num rasgo de sensatez, por que me inscrevi eu num doutoramento?!

Estou a organizar-me para não me falharem as horas de pelo menos duas refeições, uns breves segundos para uma esfregadela diária e uns 180 minutos para dormir por noite. Não há-de ser nada. Tu és nova, como diria o J.P.. E isso, meus caros, é solução para tudo. Homem da minha vida, que podes andar por perto, aparece consciente que vou andar intratável até me habituar a isto. Depois já não. Amanso. E hei-de, na loucura, adormecer enquanto tentas dar-me recados tão longos como "a tua mãe ligou".

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