sexta-feira, 17 de setembro de 2010

É como se...

Nem mais, nem menos. É como se tivesse o sonho de ser florista e me dissessem no Centro de Emprego que tinha um POC na minha área, eu aceitasse toda contente e me metessem a embalar montinhos de dez unidades numa fábrica de fazer sacos para bolbos. Não dá... É como se eu começasse a namorar, o que implicava estar crente que era o homem da minha vida, estivessemos a jogar um jogo de definições com um grupo de amigos, calhasse ao meu mais que tudo uma carta que lhe pedisse uma descrição o mais rigorosa possível do que ele gostava em mim e ele dissesse, com ar de quem tinha descoberto a alternativa à roda e de que eu devia, depois disso, beijar o chão que ele pisasse "acho-a querida". Ora, querida é definição que a minha avó pode ter para mim. Dele, lamento, espera-se algo mais, melhor, diferente. É como quando a nossa melhor amiga compra uns sapatos, um vestido, sei lá, nos mostra, orgulhosa, pede opinião, e nós dizemos "É giro, mas eu não usava". O que seria do azul se todos gostássemos só de amarelo. Percebem?! Em suma: está relacionado? Bem... não se pode negar que sim. Isso chega? Lamento... mas não!

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