quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Dia de

sol na eira.

Sem chuva no nabal.

Não há paciência

para bibliografia jurídica onde os autores se limitam a transcrever a lei. Não há paciência. Eu sei ler a lei, obrigadinha. 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Amores de uma vida inteira

Nos anos 70, Marina Abramovic (uma performer sérvia) viveu uma intensa história de amor com Ulay (também artista, mas alemão), que durou 13 anos. Durante 5 anos, o casal viveu numa carrinha, realizando todo tipo de performances. Quando sentiram que a relação já não fazia sentido, decidiram percorrer a Grande Muralha da China. Cada um começou a caminhar de um lado e encontraram-se a meio para darem um último abraço. Juraram nunca mais se ver.
Vinte e três anos depois, em 2010, quando Marina já era uma artista consagrada, o MoMa de Nova Iorque fez uma retrospectiva à sua obra. Nessa retrospectiva, Marina compartilhava um minuto de silêncio com cada estranho que se sentasse à sua frente. Ulay chegou sem que ela soubesse. E foi assim:



Este vídeo anda nas bocas do Mundo. Aparentemente, o facto de ambos se emocionarem, tantos anos depois, no momento do inesperado encontro, basta para ver neste vídeo uma história bonita. Eu não digo que não seja bonita. Não me atrevo a negar como é comovente. Mas, acima de qualquer outra coisa, eu sinto uma melancolia profunda, uma certa tristeza até, sempre que vejo este vídeo. Já uma vez aqui disse que não gosto do verso de cantiga coimbrã onde se apregoa que "o amor, para ser amor, dura sempre a vida inteira, pois quem ama segunda vez, não amou bem da primeira". Acho o verso redutor. Acho-o bonito, mas redutor. E, por razões diferentes, como ao vídeo, acho-o triste. No caso deste, porque me custa que um amor que ainda traz assim um rio inteiro aos olhos de duas pessoas não prossiga, que a beleza do momento se fine, como uma coisa inevitável, naquele tocar das mãos, que ela não se levante e não saiam juntos dali. No caso do verso, porque me parece pouco justo não dar oportunidade a um novo amor quando o amor, esse, o próprio, o primeiro, o imenso, não ficou connosco para sempre. Às vezes, amar segunda vez não é uma escolha. Às vezes, amar segunda vez é a primeira oportunidade de se ser feliz.

Lar, doce lar

Há aquelas pessoas que ficam deprimidas se passam um dia inteiro em casa, sem cheirar o ar da rua. Eu não. Eu adoro ficar em casa. Gosto muito da minha casa, do meu espaço, das minhas coisas, do meu tempo, das minhas rotinas, do meu silêncio, de estar sozinha. Claro que também gosto quando preciso sair, seja para trabalhar, seja para estar com os amigos. Mas gosto que haja equilíbrio bom entre o eu-comigo e o eu-com os outros. Não sei se me entendem. Não gostava de todos os dias sair de madrugada e chegar a casa só para dormir. Posso, com gosto, passar assim uma semana, ou um mês, mas depois gosto que isso se quebre e haja um dia em que posso ficar em casa. A trabalhar em casa. Se puder ficar em casa a ler, a ouvir música ou a deitar biscoitos ao forno, tanto melhor. O que me importa é estar calada. Eu, que amo falar, que falo pelos cotovelos, que tenho o coração na boca, adoro ficar calada, não ter ninguém a fazer-me perguntas, não ter de fazer perguntas a ninguém. Calar-me. Saborear-me a calar. Em casa. Na minha casa. Isto tudo para dizer que o trabalho está a render, que passei o dia de pijama mas a trabalhar como gente grande, e que agora tenho de me levantar daqui, tomar um banho e vestir qualquer coisa. Pior, tenho de ir à rua. Duas horas. E não me apetecia. Não me apetecia falar hoje. Apetecia-me ficar caladinha, aqui em casa, a trabalhar descansadinha, na minha vida, sem ninguém a quem dar contas. Era isso. Mas tenho de ir. Estamos a aprender o passado em alemão e não posso mesmo faltar. 


Felicidário.
Uma das ideias mais giras que conheci nos últimos tempos.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Novelas e artigos científicos

Sempre que leio este artigo, que, não sei como, ficou ainda mais denso do que imaginava, penso "Bolas... cada frase, uma ideia.". E, invariavelmente, a seguir, lembro-me de uma telenovela brasileira de há uns anos, em que uma personagem muito espalhafatosa gritava, à beira da piscina, "Cada mergulho é um flash."

Verdades e assim assim


Ou a frase do dia: "E se agora apareceres grávida, da fama já não nos livramos."

Bons passeios


Unplanned moments are always better than planned ones.

O passeio não estava programado. Há anos que não andava pelo Jardim Botânico. Foi hoje. E valeu muito a pena. Podia estar mais arranjadinho, é certo, mas subsistem magnólias de folha caduca e algumas árvores em flor que fazem do jardim um dos lugares mais bonitos, nesta cidade, para se passear. 

:)


E passadas não sei quantas semanas, finalmente, voltei a conseguir passar as fotografias da máquina para o computador. Aqui fica a ilustração mais que muito merecida para este post.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Mano minuin

Vinte anos. 
Não há palavras. Ainda me cheira a bebé, ainda me parece todo mais quentinho e de pele mais mimosa que toda a outra gente do mundo. O mano minuin continua a deixar que lhe faça muitos mimos no cabelo e lhe dê beijinhos repenicados e incessantes nas bochechas e nas mãos. Dá os melhores abraços do mundo e eu não percebo bem porquê. Achava que os dele eram os melhores abraços do mundo quando os bracitos pequeninos ficavam só à volta do meu pescoço e o corpo inteiro não o fazia ser maior que pouco mais de meio metro. E continuo a achar que os abraços dele são os melhores do mundo, agora que tem uns trinta centímetros a mais que eu e com os braços me leva toda para juntinho dele, enquanto garante, uma e outra vez, que não é mito, que gosta mesmo de mim. O mano tem umas pestanas tão longas que dorme como com janelas corridas pela cara toda abaixo. Põe as duas mãos debaixo do rosto e já ressona um bocadinho. Acorda cheio de ser meloso e é essa a hora do dia em que, apanhado distraído, mais conseguimos que nos fique ali a respirar juntinho e a fazer confidências, uma qualquer reminiscência do bebé que já não é. Tem ataques de mau feitio, bate mal de quando em vez e padece do enorme defeito de lhe custar a admitir que não tem razão. Acho que se chama ser teimoso. Mas é capaz dos gestos inusitados mais comoventes, como não dormir para ajudar o pai, ir com a mãe à missa porque lhe custa conduzir ou continuar, vinte anos volvidos, a não ter outra qualquer palavra para se dirigir a mim que não seja mana. Não podia a vida ter-me dado felicidade mais suprema que a de ouvir, anos a fio, assim se permita que seja para sempre, a palavra tão preciosa mana dita pela minha pessoa preferida de todo o mundo. E é isto. Está de parabéns, o mano.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Assim seja!

Die Hard


Sem comentários.
Aquele grupo de dez pessoas que ontem fez do cinema uma enorme sala de estar onde aconteceu de tudo, desde promiscuidades alimentares a notícias grandiosas, associações manhosas entre o herói do filme e um dos nossos e ataques de riso descontrolados... era o nosso. Desculpem lá qualquer coisinha. Isto de decidirmos sair de casa para ver filmes está pensado para contaminar qualquer sala de cinema com uma loucura estranha mas saudável que é marca de água das nossas pessoas.
Foi bom.

P.S. E ainda vi a reportagem dos Lobos quando cheguei a casa :)

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Mum

Costumo dizer que, profissionalmente falando, e apesar de algumas provas dadas, talvez fruto ainda da idade, continuo a sentir-me o plancton da cadeia alimentar.

Ontem à noite, contava-lhe de um convite para botar faladura que não sei de onde apareceu. A única pessoa que podia ter-me sugerido, não o fez, portanto, não sei como chegaram ao meu nome.

A minha mãe não foi de modas. Praticamente não ligou a quem era, quando era, o que queriam de mim.  Do lado de lá, soltou esta pérola:

Filha... se calhar já és peixe. Um peixe pequenino, mas um peixe.

Ahahahahahahahahah!!!

Bom dia, pessoas!


Vamos lá trabalhar, para merecermos ainda mais a deliciosa recompensa do fim do dia. Logo hoje, em que, quer-me cá parecer, haverá espalhação de boa notícia. Fingers crossed, meus queridos. Ela merece :)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

:)

Ai, as coincidências, pessoas, as coincidências...

Está uma pessoa aqui sossegada na sua vidinha, a rever a aula de amanhã e a corrigir as provas de hoje, com a televisão ligada, sem som, só a modos que a fazer de companhia e... de repente, as coincidências. Bolas, logo amanhã que não estou em casa, um programa inteirinho dedicado aos Lobos

Adenda

Claro que faço cara de virgem ofendida e me finjo muito amuada quando deixamos a criatura para trás. Só para o obrigar a desfazer-se em mais atenções ainda.

P.S. Afinal não sou má... sou mesmo péssima :)

Da vida em círculos

Lembram-se disto?!

Ai, ai. Três anos depois e ainda me rio quando calha de nos cruzarmos. Assim. Nós de um lado e a criatura do outro. Como hoje. Só faltou irmos a cantar. Mas íamos a rir. 

P.S. Sou tão mazinha, valha-me Deus...

O tilt

Percebes que era bom tirar uns dias quando está escrito "Escola e organismos" e tu lês "Escola e orgasmos".

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Acoimemos


Acoimemos já agora os pedintes. Aliás, os pobres, em geral. Os feios. Os pernetas. Os manetas. Os cegos, os surdos e os mudos. Acoimemos os mal vestidos, os despenteados, as pitas histéricas  e com as unhas lascadas. 

Deixemos as penas para os idiotas. Reservemos as cadeias para os Ulrich e Machado deste mundo. Com o povo, condescendamos... e bastemo-nos com coimas.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Drama king

Ele: Com as outras pessoas também és assim?
Eu: Assim como?
Ele: Viperina.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Pulso report

Pelos sintomas descritos, toda a gente avança como forte a possibilidade de ser mesmo o pulso aberto. Ontem, como não dei grande uso às mãos, a dor era suportável. Hoje, meus queridos, voltou em força. Neste momento, tenho todas as minhas atenções viradas para o pulso. Dói-me tanto que me apetece chorar. E ainda não fui ao médico. Ainda não tive tempo. E não sei quando terei. Amanhã paro numa farmácia sem falta para comprar uma ligadura. Pelo menos, deve acalmar. Como raio arranjei eu esta porcaria, pessoas... Bolas.

Inspiração,

por onde andas?!

P.S. Amanhã vou trabalhar com dois pares de collants e mais umas meias de lã. No mínimo quatro mangas e um termo de chá fervente na pasta. 

18 - dia longo

mas bom!

Estou cansada. Moída. Mas tive um dia bom. Cheio. Alvorada ainda noite (I'm not a morning person...), revisitação de Mafra, faladura com o CPS, again, e... 52 anos de Mummy!!! Foi um dia longo, mas bom, feliz. É o mais importante. 

Vou dormir.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Pessoas muito queridas, preciso de uma mochila

Preciso comprar uma mochila, mas a tarefa tem-se revelado cheia de dificuldades. Não quero uma mochila gigantesca, mas também não quero um apontamento de mochila, mais infantil que prático. Preciso de uma mochila onde me caiba um portátil (um Macbook Pro 13), um estojo e dois ou três livros de cada vez. Ora bem... o problema não está em arranjar uma mochila. O problema está em arranjar uma mochila de que goste para o efeito. Tem de ser uma mochila gira, diferente, muito pequena R. Imaginei-a com bolinhas ou assim. A fronteira entre o diferente e despropositado, porém, é ténue. Já não me apetece comprar uma mochila com corações ou flores, por exemplo. Tem de ser uma mochila decente para levar para a faculdade sem virar chacota dos meus alunos, para as conferências, enfim. Mas também tem de ser uma mochila diferente das outras todas... Eu sei. É complicado. Sozinha, não consegui. Lembrei-me de vos pedir ajuda. Sei que têm sempre as melhores ideias. Preciso de uma mochila, a bem das minhas costas e porque acho que está na hora de reformar a minha pasta, comprada para os primeiros dias de estágio, nos idos de 2004. Conto convosco! Merci :)

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A pequena maleita que dá dores para o fim do dia

Desde há uns dias que acordo com uma dor ligeira no pulso esquerdo. Uma dor estranha. Como se estivesse pisado por dentro. Uma dor perfeitamente suportável, mas que não desaparece. Uma dor que está ali e dali não arreda pé. Quanto mais avança o dia, mais a dor se intensifica. Ao ponto de, à noitinha, às vezes, já ser uma coisa tão suficientemente penosa que me obrigue a não pegar em nada com a mão esquerda. Hoje, não sei se por ter passado o dia ao computador se por qualquer outra razão, estou com uma dor bem mais forte no pulso. Aqui neste osso do pulso e nas linhas que seguem em direcção à palma da mão. Não sei que raio é isto, mas, se não passar, acho que esta semana tenho mesmo de ir ao médico. Hoje... está complicado, isto.

O lanche ajantarado

O lanche ajantarado é uma coisa que mistura chouriça assada com álcool e brownies, vinho tinto e chá verde, broa de milho amarelo e scones. No lanche ajantarado há sempre lugar para mais um. Ou três. E isso é tão bom como sentir serem de casa pessoas que há uns anos não seriam sequer dos arredores da nossa vida.

Sinto-me tão antiga

sempre que tento explicar aos meus alunos o uso das preposições e recorro, na esperança que acompanhem, à cantiga "a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás".

Ficam a olhar para mim como se eu não jogasse com o baralho todo.

Chega a ser embaraçoso.

Digam-me, por favor, que reconhecem a letra da cantilena das aulas de língua portuguesa :)

Pequena R. pede ajuda ao leitor

Preciso, muito e com uma certa urgência, de um truque milagroso para passar um documento em pdf para ppt. Não tenham problemas de consciência ao avançar com dicas. O documento é meu. Fui eu que o fiz, com o suor do meu trabalho e mimimi, como diria o outro. O problema é que, num qualquer ataque de esquizofrenia que acomete de quando em vez o meu computador, motivado não raro pela minha sede de limpar a casa, me sumiu a versão em ppt. Fiquei com o pdf, para memória futura, mas agora preciso do raio do documento, e de o alterar em meia dúzia de coisas, e só me ocorre que NÃO QUERO ter de voltar a fazer aquilo tudo again. Pelas alminhas. Uma ajudinha. Grata. Vossa, sempre, Pequena R. 

P.S. Já tentei umas coisas da net mas ou estou a fazer aquela porcaria mal ou aquilo é publicidade enganosa. 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

É um nível de conversação nunca visto

N.: Estás com o nariz torto.
G.: Eu?!
N.: Sim, tu, pá. Agora, de repente, ficaste com o nariz torto.
G., virando-se para mim, apreensivo: Eu tenho o nariz torto?
Eu, controlando-me como podia para não me desmanchar a rir: Não...
G.: Olha bem.
Eu: Vá, talvez um bocadinho. Parece mais inclinado para este lado.
N.: E aos 32 anos precisas que seja eu a descobrir que tens o nariz torto.
G., repetindo, incrédulo: Eu tenho o nariz torto? Eu? O nariz torto?
N., sem paciência: Tens, pá. Um bocado torto. Nota-se bem.
Eu: Cala-te. Tu também tens o nariz torto. Muito mais torto que o dele, até.
N., reagindo ao confronto: Pois tenho. Mas eu sempre soube. Sempre soube que tinha o nariz torto.
Silêncio.
Continuamos a lanchar, cada um mais ensimesmado que o outro.
Ambos: Tu se calhar também podias ajudar um bocadinho ao ambiente e dizer que tens o nariz torto.
Eu: Não, torto não tenho.
Ambos: Deves ter a mania, tu.
Eu: Torto, não. Mas o meu pai garante que as narinas não são exactamente iguais. Desde que eu nasci que me assinala este defeito. Mais ninguém o vê, mas ele garante que existe.
N.: Então temos todos o nariz torto.
G.: Não. Ela não tem. E eu também não tinha. Se calhar isto passa. Tu sim, de ti pode dizer-se "Tem o nariz torto".

O jantar, em meia dúzia de palavrinhas

Dói-me a barriga. Ri-me tanto ontem.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A nova moda

Os meus alunos tiraram o h do "Há dias" para, vá-se lá saber porquê, o enfiarem no "E então o agente hage". 

Esperanças

Nunca como nos últimos tempos soube de tanta gente de esperanças.

Verdades e assim assim

É tão parentético, pessoas. 

I'm in love

Joues contraste blush
Rose ecrin

Tem o tom e a textura perfeitos para quem nem pretende ser palhaço, nem quer apenas fazer de conta que usa blush. É perfeito.

Faz-me lembrar a adolescência...

Recuperemos, que é disso a hora!

E lá se foi o cinema e tudo. Vamos ali a um jantar, dizer olá e fazer bonito, e voltamos rente à hora em que um dia cede lugar a outro. Não me parece que haja capacidade para muito mais. Amanhã trabalha-se e a semana que se avizinha promete outra paulada de exames.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O poder de uma palmada - actualização

Deixou de mexer na ferida :)

Alimão

Recomeçou. Já não me lembro de nada.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

É uma vítima

Sabem as pessoas que têm uma ferida e não passam dois minutos sem ir lá mexer?! Pronto, é mais ou menos a mesma coisa. Agora comecei a bater-lhe na mão. Com força. Mesmo. Como se faz às crianças. Fica com um ar muito calimero, como se fosse um incompreendido. É uma vítima, o homem.

Pastelemos

Chegámos há pouco, mais mortos que vivos e com o pingo ao nariz, a somar à festa. É com muita alegria que anunciamos ter dormido três horas e, ainda assim, ter posto fim à tarefa horribilis. Estamos um bocado orgulhosos porque, desta feita, só chumbámos duas pessoas. Já diziam na minha terra "Quem quer um amigo, é bater-lhe!". Ficaram assustados e lá se lembraram que era bom estudar. Em compensação, estamos a gerir o facto de ter gasto meia bolsa de doutoramento em livros no tempo record de dez minutos. Tau. Já está. As novas colecções a chegar às lojas e eu armada em intelectual. Até me dói a cabeça. Agora vou pastelar. Logo trabalho não mais que pouco tempo e hei-de ver se me deito a horas decentes que amanhã a saga repete-se. E tenho de ver se não levo mesmo uma mantinha para me embrulhar. Não há condições. 

Sono

zzzzz

Estava com sono. Fui ali tomar um banho a ver se acordava. Estou com mais sono.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Acontece muito (ainda agora)

Eu: Alô. Ligaste-me?
Ele: Alô. Sim.
Eu: Então?
Ele: Nada.
Eu: Nada?!
Ele: Nada. Não tenho de ter motivos para te ligar, ou tenho, agora?!
Eu: Huuummm... assim de repente, não sei... as pessoas ligam umas às outras porque têm um motivo, nem que seja querer ouvi-las.
Ele: Olha... estava aqui.
Eu: Siiiiiiiiiimmmmm... E...
Ele: Estava a pensar em ti. Depois pensei "vou-lhe ligar". E liguei.
Eu: Estavas com saudades, portanto.
Ele: Lá estás tu. Não estava nada. Estava só aqui a pensar em ti.
Eu: Ah. Está bem, então.

Ponte?! Qual ponte?!

Tolerância?! Qual tolerância?!

Não gosto do Carnaval e não se encontrava na minha to do list mascarar-me amanhã. Mas ando carecida de um dia a sofazar. Uma tarde, pronto. Um bocadito, ao menos. Talvez também não houvesse muito tempo, que há sempre pendentes onde o gastar, mas pelo menos hoje deitava-me cedo e começava "A máquina de fazer espanhóis", que eram sete e meia da manhã quando acabei "O apocalipse dos trabalhadores". Continuo fã do vhm e a minha determinação de por os livros do autor em dia está a cumprir-se. Assim, porém, não vai dar. Devo fazer uma coisa próxima de directa, amanhã tenho dezoito provas orais de melhoria para fazer a partir das nove da manhã e quarta idem e quinta idem e assim por diante.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Ossos do ofício

Ontem, aquando da experiência gulosa, queimei-me no forno. Armei-me em boa, não pus as pegas em forma de luva e decidi tirar o pirex com um pano. Era o que estava mais à mão e lá calhou de me parar o relógio. Acontece com frequência. Mas ontem queimei-me. Queimei-me feio na mão, ou melhor, no anelar direito. Pus água fria e Bepanthen e achei que seria suficiente. Hoje de manhã, no banho, doía muito a água a tocar ali. Não liguei. Tinha uma bolha. Agora rebentou e está uma ferida. Funda. Não é uma ferida extensa, mas é funda. E dói. Raispartissimi. Dói. 

Imagens

Voltámos a ter uma imagem no cabeçalho do blog. Até me cansar. É da minha praia. E gosto muito dela. Por razões que não posso confessar-vos, mas adianto que... não se vêem na foto :)

Do amor e do que nem se compara com isso

Falo muito sozinha. E não é só enquanto organizo mentalmente uma tarefa ou um dia delas. Falo muito e de muitas coisas, sozinha. Converso comigo. Crio cenários de diálogos imaginários em que sequer preciso de um espelho. Ponho-me à prova com desfechos distintos. Dos melhores, aos piores. Chego a antecipar emoções nesses ensaios gerais da minha vida que as mais das vezes não chegam nunca a vir a cena. Mas não me canso. Faz-me bem o exercício de purga mental e emocional que uma cena prevista antecipa. Foi mais ou menos numa coisa assim que me descobri, escondido no recôndito de mim, um ensinamento mais ou menos válido. Vejo-o tão nitidamente que não sou capaz de me lembrar de quando não dominava esta teoria das coisas. Coisa amar ser toda diversa de coisa apaixonar-se, vejam bem. Confusões temidas tantas vezes que se esfumam quando, em exercício prático de correspondências, uno, com linha firme, um e outro sentir a pessoas distintas. E assim, em associação rigorosa que me personifica os deleites da alma, sou tão mais segura da lição. É que não há comparação. 

Dos sonhos possíveis


Vai, Sean Penn, vai!

Porque "um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só; um sonho que se sonha junto, é realidade"!

Vamos lá então falar de S. Valentim

Não gosto do dia. Acho uma piroseira de todo o tamanho quase tudo o que é alusivo ao dia. Faz-me espécie datar o amor. Tenho ataques de urticária à ideia de pessoas com mais de sete anos gostarem de receber peluches. Tenho vontade de distribuir lambada por quem destrói flores pulverizando-as com uns sprays manhosos com brilhantes. As colecções específicas dos dias dos namorados costumam ser uma ode ao mau gosto, cheias de exageros em vermelhos e recortados corações, seja em roupa interior, jóias, relógios ou adereços. Mesmo os livros promovidos para a data cheiram demasiado a drama queen ou histórias delicodoces, desacreditados na mais valia de uma prosa em termos. Este ano, porém, há uma oportunidade em milhões de fazerem uma coisa bem jolie pela vossa cara metade no dia supra mencionado. A TAP dá uma ajudinha. Vá. Não quero que o meu desprezo pela data seja associado a qualquer tipo de ressabiamento próprio, dizem os pouco esclarecidos, do ser solteiríssimo da silva. Não digam que vão daqui. Façam-se à vida e, de uma vez para sempre, acrescentem algum glamour ao dia. Distingam-se dos vossos pares. Ofereçam peónias, tulipas, malmequeres, papoilas, margaridas ou amores perfeitos. Esqueçam as óbvias rosas vermelhas. Ofereçam uma viagem, nem que durmam numa pensão com as estrelas todas a arranjar, mas vão, corram mundo, vivam, olhem, ouçam, cheirem mundo. Carreguem na volta uma bagagem de memórias que ninguém mais vos há-de tirar, que não escurecem, que não gastam a pilha, que não deixam de servir, que não passam de moda. Pelas almas, dignifiquem o Santo. E sejam felizes.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Verdades e assim assim

Estou incapaz de me concentrar em modos. A minha mente corre muito em direcção a sítios que não são este. Foge-me e esconde-se. Leio e releio. Reanaliso e repondero. Esgoto-me a puxar por mim, a dar-me rédea, a impor-me freio, a mandar-me sossegar. Exausta, refaço o plano de trabalho e estendo as horas do fim à vista. Não é difícil. É chato, é maçador, é penoso, mas não é difícil. Não exige que seja brilhante, pede só que esteja atenta. E atenta é tudo o que hoje mais me está a custar ser. Ai. 

É isso

Receitas boas mas boas

Simplifiquei. De tudo o que podia fazer, fiz o que era mais fácil. Um pirex untado com manteiga sem sal, cinco maçãs cortadas em fatias médias, dispostas pelo mesmo em alternância com um creme feito de uma lata de leite condensado e duas gemas envolvidas com a batedeira manual. No fim, polvilhado grosseiro de canela. Uma hora e meia de forno a 150º. Quentinho, à fatia, com um chá, dá coragem para continuar a lufa lufa detestável da correcção de exames. 

A inspiração veio daqui.

Obrigada, Marta e Diogo. Fico em carteira com mais duas receitas :) São uns queridos!

Das circunstâncias

Tenho uma lata de leite condensado com a validade a findar. E maçãs na fruteira. Muitas. Tenho de ver como conciliar aquilo. E arranjar um bom pretexto para a gulodice. Corrigir trinta exames num dia seria um pretexto mais que bom. Vamos lá ver se mais logo mereço qualquer coisa. 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Paz

Estava para sair de casa quando me previram uma tarde serena. Assim foi. Entre muita saudade e algumas lágrimas, despedimo-nos do Ti V.. Da cara, da expressão, da voz. O resto, o resto fica connosco, para sempre. Os conselhos, a reinventada língua portuguesa. Há quinze dias pediu que lhe guardassem a bicicleta porque por ocasião do tempo melhor ainda daria nela umas voltas. Não deu. Hoje, a Ti C. destinou-a ao meu mano. O meu mano pequenino. O neto emprestado que mais presente lhes esteve nos últimos vinte anos. O rapaz crescido que hoje não parava de chorar. O Ti V., mais que qualquer outra coisa, deixa saudade. A muita gente.

Do mimo

Começar o dia com uma mensagem onde me relembrava "Adoro-te e gosto muito quando sorris".

É por coisas assim que não chega dizer uma vez que é o meu melhor amigo.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Gente humilde - Ana Carolina

Ti V.

Morreu.
E é isto. Estou a ver se acredito.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ser parvo nas horas, por exemplo, é

escrever-me coisas como

"Mulheres... Têm septicémias de matrimonialidade e romantismo incuráveis..."


Wishlist

Asneiras

Não costumo dizer asneiras. É raríssimo. Hoje, enfim, o dia começou com notícias que me me descontrolaram e pus em prática o saudável exercício de dizer asneiras de carreirinha ao telefone. Estava calado. Muito calado. Bem sabia que era melhor não me interromper enquanto o punha a par de tudo, descarregando as más novas. Rematei com o clássico "sinto-me alarvemente fodida e estoicamente mal paga". Não conseguiu mais. Interrompeu-me. Cheio de calma, explicou-me, quase com palavras nenhumas, que não gosta de me ouvir dizer aquelas asneiras. Depois mudou de assunto e falou muito até conseguir arrancar-me um sorriso. 

É o mais sweet de todos os tempos quando quer. É genioso. Nem sempre quer.

*

Palavra de honra

É tão difícil manter a palavra dada quando mais ninguém a mantém. É tão difícil, numa cadeia de compromissos, ser solitário na honra de um aperto de mão. É tão difícil não ceder. Até porque a honra não mata fome, não paga contas. Uma pessoa fica para ali, a ouvir a história da honra deitada fora e a alimentar-se do orgulho de poder continuar a dizer "Mas eu dei a minha palavra". E mais nada. Só orgulho. E o resto... penas.

No mesmo dia, duas sentenças maravilhosas para emoldurar. Lindas. Irrepreensíveis. Valores que chegavam para comprar uma casa cada uma. E a honra toda fodida em cada uma delas. Nem um tostão furado para executar. N-A-D-A. 

Há dias em que me desacredito na justiça, nos tribunais, no tempo dos processos, na honra, até. Há dias em que acho que, não se resolvendo tudo, me aliviava distribuir insultos, porrada e até tiros. Há dias em que acho desprezível ser civilizada.


Há seis anos que, neste dia, me preocupo ainda mais que em quase todos os outros. 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Não batam mais...


Em loop. Sim. Esta. Em loop. 

O mano

começou ontem o seu primeiro estágio. O seu primeiro trabalho a sério. Bem... o seu primeiro trabalho a sério ligado à faculdade, ao percurso que escolheu fazer para o resto da vida. O meu mano pequenino  investido no papel de mini veterinário desde ontem. E eu a rebentar de orgulho. O meu mano. O meu mano, pessoas. O meu mano.

Verdades e assim assim

"A cultura geral é a base do Direito."

E é muito por isto que, todos os dias, me sinto tão pequenina, tão a caminho, tão para sempre a caminho. Não é falsa modéstia. É uma verdade que angustia. Muito. Quanto mais penso nisto, mais me angustio, na verdade. Nunca saberei muito de coisa nenhuma. Sou ainda tão nova para já querer saber muito de alguma coisa e já tão crescida para alimentar a inocência de ter tempo à minha frente para vir  a saber muito bem seja o que for. Não há tempo, numa vida inteira, para toda a cultura geral, sequer. Quanto mais para as "culturas especiais". Esta sensação de finitude, quando andamos a braços com uma tarefa como um doutoramento, sobretudo quando a nossa vida também se rege muito pelo mérito que profissionalmente nos possam reconhecer, numa ou outra coisa, por mais miúda que seja, é difícil de gerir. Sinto-me a correr em círculo. 

Dois pesos e duas medidas

Parecemos o Roque e a Amiga. Há anos. Falamos todos os dias. Várias vezes por dia. Almoçamos juntos. Jantamos juntos. Lanchamos juntos. Vamos à bica juntos. Muitos dias. Temos um grupo de amigos comum. Somos confidentes. Ligamo-nos às horas que for, sem cerimónias. Viajamos juntos. 

Hoje, ao almoço, juntos, só os dois, depois de uma manhã a trocar mensagens nos intervalos dos meus exames, vira-se para mim e saca desta pérola:

"Sabes fulana e cicrano... Acho que ali há coisa. Já os vi duas vezes a tomar café e da última vez foi ele que pagou o dela."

P.S. Ontem, pagou-me o almoço.
P.S. Gostava que alguém tivesse filmado a minha cara quando ele me diz aquilo. A sério.


Nota: Não, não é o melhor melhor amigo. O melhor melhor amigo é o melhor melhor amigo e eu costumo "identificá-lo" aqui.

Ahahah :)

Depois da cena do envelope, já me disse umas vinte vezes "Tens um feitio...  Ai, esse feitio... Que feitiozinho que tu tens...".

Traduza-se

Quando me veio mostrar uma documentação importante que tinha de enviar para um certo sítio, conferi-lhe tudo atentamente e disse que estava bem. Depois disse-lhe que o envelope é que estava uma cagada em três actos, com a letra toda torta e mal feita. Uma vergonha pegada.












Ele resmungou e... 












foi fazer outro envelope.












Eu fiquei ali a supervisionar. Ele de trombas e eu a rir-me. Sou-lhe mesmo importante, está visto :)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Macarena


Sim. Hoje conheci uma.

Achei que Neide Margarete era o máximo do que podia passar-me pela frente. Mas hoje rubriquei o exame de uma Macarena e... apeteceu-me dançar.

Boa semana, pessoínhas!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

É tão parvo, pá!

Digo-lhe da dor de costas, enquanto lhe gabo os dotes de massagista.

Faz-me cara feia e manda-me ir tomar um banho de água a escaldar.

Ahahahahah :) Só esta alminha para me fazer rir numa hora destas. Ai... que rir faz-me doer tanto as costas...

O meu reino por

uma massagem nas costas.
Ontem achei que tinha sido de dormir mal ou de andar dois dias seguidos a fazer duas horas de yoga, enfim. Hoje mal posso respirar. Parece que tenho uma costela espetada num pulmão. Aqui do lado esquerdo. Dói-me tanto, tanto. Dormi bem. Não fiz grandes esforços todo o dia, não sei.  Sei que preciso muito de uma massagem que comece aqui no pescoço e depois me desça pelo lado esquerdo das costas a desfazer nós e a acalmar costelas que decidiram doer-me como se se tivessem deslocado para ir furar um pulmão.
Ai.

Parece festa

quando alguém se lembra de me enviar links, artigos ou títulos de livros úteis para a tese.

É preocupante.

Gosto muito

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É mesmo verdade que não gosto de limpar o chão com swiffer e que acho que as esfregonas só espalham o lixo. É mesmo verdade que, sempre que possível, limpo o chão com um pano de chão, de joelhos no dito. É mesmo verdade que quando digo que limpo uma coisa a fundo, isso inclui, no caso das casas de banho, esfregar as juntas dos azulejos com uma escova de dentes velha. É mesmo verdade que há roupa que lavo à mão. É mesmo verdade que faço isto tudo sem que me caia nenhum parente na lama e que a seguir tomo banhos de espuma, se possível com música instrumental e velinhas de cheiro a jasmim. É mesmo verdade que depois me besunto de creme e pinto as unhas com um verniz que o mais certo é ser da chanel. Quem não sabe fazer, não sabe, mesmo, mandar. Limpar a casa areja muito a cabeça. E eu gosto.

*Post dedicado a um amigo perplexo com a versatilidade. As meninas, pelas almas, venham cá dizer que fazem o mesmo. 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Em cuidados

Fiquei ontem a saber que uma pessoa amiga cá vem duas vezes por mês, em dias ao calhas, e, pior, aqui é que está o drama, que só lê o último post. 

Digamos que fiquei em cuidados. Pode aparecer-lhe de tudo. Tanto pode estar a achar que sou a última coca cola do deserto como uma pita rosa bebé, uma apaixonada num momento feliz ou uma ressabiada com o estado a que chegou o meu país.

M-E-D-O. 
Não gosto de decepcionar os amigos. Tenho de pensar numa maneira de resolver isto. 

(CPS, ajuda-me a resolver isto. Vai-lhe contando sempre que te parecer que há por aqui alguma coisa esperta para ser lida :))

Ainda sobre as ordens

Conseguem tudo de mim se mo pedirem. Conseguem até que faça uma coisa de que não gosto... tudo para vos ver felizes. Em compensação, podem conseguir obrigar-me a cumprir uma ordem, mas, depois, dificilmente me verão fazer por vós seja o que for para além disso: cumprir as ordens a que for mesmo, mesmo obrigada. E enquanto não puder, seja lá de que maneira for, virar-vos costas e ir à minha vidinha. Governá-la para sítios onde se diga por favor e muito obrigada. 

Ultimamente, felizmente, não tenho tido de cumprir ordens. Mas já cumpri algumas. E gostei muito pouco. 

C'um raio

Continuo a não conseguir passar fotografias para o computador. Devo ter carregado aqui em qualquer coisa que me tramou de vez esta opção, só pode. Nem enfiando o cartão da máquina, nem com cabos, seja do telemóvel, seja da máquina. Nada. Primeiro, não consegui mostrar-vos o presente da Mónica, cheio de coisinhas boas dos Açores. Agora, não consigo mostrar-vos o homem estátua que ontem fazia parar meio mundo em frente à Igreja de Santa Cruz. Estou-me a passar com isto. 

Ai, as minhas costas

Tirei o dia para limpar a casa a fundo, tomar um banho de espuma e retomar um certo artigo. Não sei quando chegarei sequer à fase do banho. Cheira-me que levarei o dia todo nas limpezas. Não dou um passo sem dar um ai. Estou com as minhas costas feitas num oito. Ai.

Verdades e assim assim

Não gosto de anéis quando se anda de unhas pintadas de uma cor que ultrapasse os tons pastel. Faz-me uma grande confusão visual. Não sei a que é que devo prestar atenção. É uma mania. Não gosto.

Desafio

A Mariposa Colorida lançou-me um desafio. Sou pouco dada a estas coisas, mas, mal feito fora ainda esta semana vos ter lançado um e agora assobiar para o lado e fingir que não era nada comigo. Além disso, até gosto deste desafio. Difícil vai ser cumpri-lo com conta, peso e medida e não me entusiasmar demais.
Pois que o desafio consiste em dizer dez coisas de que gosto e dez coisas de que não gosto. A verdade mais verdadeira é que já por aqui disse muito mais que dez coisas de que gosto e muito mais que dez coisas de que não gosto. Para isso, tentei organizar-me os amores e humores com as etiquetas Gosto de e Meu ódiozinho de estimação.
De todo o modo, vou tentar dar-vos novidades.
Cá vai:

Gosto de viajar, gosto de falar/ler/ouvir italiano, gosto de chão de madeira, gosto de ter tempo para os meus, gosto de limpar casas de banho e cozinhas, gosto de sabrinas, gosto de morar sozinha, gosto de me apaixonar (por pessoas ou coisas), gosto de cafuné, gosto de botar faladura.

Não gosto de gente sonsa, não gosto de música de batuque, não gosto de maus acabamentos na roupa, não gosto de flores de plástico, não gosto de condutores lentos, não gosto de casas sem tapetes, não gosto de correr, não gosto de gritos, não gosto de escadas, não gosto de ordens.

Passo o desafio a quem quiser apanhá-lo.

E é isto.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

BPI

Tenho conta no BPI desde que nasci, tenho o ordenado domiciliado no BPI, tenho a bolsa domiciliada no BPI, tenho os direitos de autor domiciliados no BPI, tenho o meu NIB do BPI espalhado por todas as entidades com quem colaboro esporadicamente, em aulas avulso, formações ou conferências. Tenho poupança no BPI. 

Tenho apenas mais uma conta. Com outras finalidades, de médio prazo. É a única coisa que está em outro banco. E é residual.

Neste momento, pondero a trabalheira que me daria mudar de banco. E consciencializo-me que, ainda que não o faça de uma assentada, o mais certo é começar a fazê-lo gradualmente. Os impropérios de Ulrich podem desconsiderar-se uma vez... duas é demais. 

Aquela meia hora que gastamos a falar antes de ir dormir é uma maneira tão boa de acabar os dias... assim rematados com um "dorme bem" cheio de sono e mel na voz...

Fevereiro


Podia não gostar de Fevereiro. Não gosto de Carnaval e detesto ainda mais o culto de S. Valentim. Mas foi em Fevereiro que me nasceram a mum e o mano. E, só por isso, Fevereiro já é um lindo mês, sim senhor. Vamos lá então. E que seja doce.