"A cultura geral é a base do Direito."
E é muito por isto que, todos os dias, me sinto tão pequenina, tão a caminho, tão para sempre a caminho. Não é falsa modéstia. É uma verdade que angustia. Muito. Quanto mais penso nisto, mais me angustio, na verdade. Nunca saberei muito de coisa nenhuma. Sou ainda tão nova para já querer saber muito de alguma coisa e já tão crescida para alimentar a inocência de ter tempo à minha frente para vir a saber muito bem seja o que for. Não há tempo, numa vida inteira, para toda a cultura geral, sequer. Quanto mais para as "culturas especiais". Esta sensação de finitude, quando andamos a braços com uma tarefa como um doutoramento, sobretudo quando a nossa vida também se rege muito pelo mérito que profissionalmente nos possam reconhecer, numa ou outra coisa, por mais miúda que seja, é difícil de gerir. Sinto-me a correr em círculo.
Na vida anda-se à volta e à volta várias vezes. Vive-se a iniciar e a fechar ciclos, e nunca conseguimos alcançar o ponto mais alto porque queremos sempre mais e mais
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