Precisei comprar um presente na loja dos presentes de casamento de há tempos. A funcionária é a mesma. Cheguei disfarçada. Até pintei o cabelo. Pus o primeiro pé no terreno minado e respirei de alívio pelo silêncio. Pus o segundo e foi vê-la erguer-se por detrás do balcão para me mostrar a fruteira nova com tons de rosa e a jarra com um desenho abstracto. Ambas a minha cara. Recebeu a encomenda e pensou: "isto vai para a lista daquela menina".
Pensei desfazer-lhe o castelo, mas fiquei-me por tentar trocar de príncipe.
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