Eu e o G. trabalhamos sempre juntos, parecemos o Roque e a Amiga. No ano passado, a trabalho, tivemos de ir à Madeira. Já ambos tínhamos estado na ilha, mas nunca juntos. E isso faz diferença. Quisemos organizar-nos para um programa diferente. Mas eu estava a dias de defender a tese e ficou ele com a tarefa de nos organizar o roteiro para o fim de semana que colámos aos dias de trabalho. Pois bem... o rapaz decidiu que a malta ia conhecer... a Laurissilva! Ora, a Laurissilva não é uma floresta com um portão à entrada e cercada por um arame farpado. Mas nós achávamos que sim... Portanto... demos duas voltas à ilha, vimos em mapas e nunca encontrámos a porta. Até que decidimos recorrer ao velho método de parar numas bombas para perguntar. Ficou tudo com pena da nossa ignorância. Estávamos, segundo o senhor, no meio da Laurissilva, menina. Mas... por onde é que eu entrei? É tudo a Laurissilva, menina. Tudo. E nós a achar que a floresta era linda, pois era, mas se aquela era assim... então a Laurissilva devia ser brutal. Saímos das bombas e demos mais umas voltas. Eu batia-lhe, maldizia a figura triste e ria-me à gargalhada... Ele, solene, repetia "Aprecia a Laurissilva".
Estava agora a dar uma reportagem sobre a Madeira. Falaram da Laurissilva. Não resisti. Mas ainda lá hei-de voltar com tempo de andar a pé... agora que sei que se pode entrar por qualquer lado. Duh!!!
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