quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Be free, be happy

Tão, tão, tão verdade...
Eu quero a paz de viver da melhor maneira que souber, o conforto de poder ser o melhor que conseguir, a felicidade de não ter de falar quando não quiser, não ter de perdoar quando souber que não é possível esquecer, de, nunca por nunca ser, permanecer só porque tenho medo de ir. Quero. Quero isso... afinado a quatro mãos, amadurecido em dois corações. Com a naturalidade do que é... porque só tem sentido a ser.

Icanread, where else...

6 comentários:

  1. É tão verdade... Intriga-me o "não ter de perdoar quando souber que não é possível esquecer", porque acho que uma coisa não implica necessáriamente a outra! Não és capaz de perdoar sem esquecer?

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  2. Prefiro não ser posta à prova dessa maneira. Sei perdoar, sem esquecer. Nunca esquecemos. Mesmo que perdoemos sempre. Mas tenho medo de... mesmo perdoando... o não ser capaz de esquecer me fazer magoar a outra pessoa um dia... ou a mim... Não sei... acho que só perante a situação. Mas... já que estou no post a dizer o que quero... eu quero que não me magoem. É isso :)

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  3. :)

    Ninguém quer ser magoado (penso eu). Essa deve ser condição universal... (embora a experiência me indique que as mulheres tenham têndencia para gostar mais dos tipos que as mogoam ou desprezam, mas isso era outra conversa)

    Acho é que perdoar é um acto activo, que implica a reflexão profunda sobre o que acontecem e colocação do problema sob perspectiva, principalmente do ponto de vista do outro, e assim avaliar a possibilidade de aceitar (não sendo possível compreender)esse erro do "outro", de uma forma construtiva e com futuro!
    A capacidade de perdoar seguida de esquecer, parece que se resume a esquecer, não é?

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  4. Vamos por partes. Ninguém está aqui a falar de perdoar ter-se esquecido de tirar a roupa da máquina, trocar as horas de um encontro ou andar de mau humor porque o trabalho não corre.
    Agora, vamos pensar, por exemplo, numa traição. Se eu perdoaria? Não sei. Talvez. Mas tenho muito medo que, mesmo perdoando, um dia, passados 20 anos, num dos dias de humor de cão e em que o outro se lembra de dizer que eu sou insuportável, me sair que, assim sendo, não percebo porque não seguiu caminho com a lambisgóia anos antes... Capito?! E eu não quero, nunquinha, correr o risco de me sair uma coisa destas da boca para fora...

    É mais ou menos isto:
    http://poraquipasseimesmoeu.blogspot.com/2009/02/do-amor.html

    só que, com o tempo, vamos percebendo que o amor não resiste a tudo. Vai resistindo. Mas cada vez mais amachucado. E nós não queremos viver um amor assim... acho eu...

    Ninguém deve querer...

    Vá... e não sei para que estamos para aqui a discutir o sexo dos anjos. Não vai acontecer nada disto...

    Se, bate na madeira, acontecer, pode ser que a vida já me tenha ensinado mais coisas...

    Beijinho*

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  5. Isto não é o sexo dos anjos,
    porque já sabemos que os anjos são perfeitos e não precisam de perdoar... talvez porque não saibam magoar?

    Podes não acreditar mas era nesse mesmo exemplo que deste que estava a pensar, e ninguém está a dizer que vai acontecer... mas se por acaso isso alguma vez acontecer, tens toda a razão, essas palavras que podem sair são das coisinhas piores que podem acontecer numa relação.

    Por isso digo que se é para perdoar, é para perdoar mesmo, não é preciso esquecer... mas é preciso ser-se altruísta o suficiente para se conseguir superar totalmente e assumir o perdão na sua plenitude, ou então... não vale a pena!

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  6. Tudo está bem... quando acaba bem :)

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