quando vejo uma lua como a de hoje, suspiro e continuo a rodar a chave de casa porque o telemóvel não pára, no e-mail há pastas que se acumulam, no sofá só sobra o espaço para eu me sentar, entre papeis e livros e separatas e mais o raio que parta isto tudo. Não gostava de ser desempregada. Não estou a cuspir para o ar. Mas estou exausta e sinto-me engolida por papéis e, mais que isso, por orientações, recomendações e cenas dessas que só disfarçam ordens de "ou faz, ou faz". Dói-me a voz, percebem?! A voz. Custa-me falar. Dói-me a cabeça. Manter a vista atenta sem arder é um suplício. As costas pedem descanso. Os ombros carregam nós como pedras. Os pulsos dão aqueles sinais de "pára lá com os movimentos rotineiros. Pára. Pára." No limite, em busca de alento, olho a minha agenda. Pior que perceber que, se desde Agosto não pego na tese, até Agosto continuará a ser praticamente impossível, é constatar que não é humanamente exigível prever dois dias seguidos em que possa simplesmente sumir.
Pois bem mnha querida, amanhã nem que seja por uma hora prepara essa voz pk vais falar, e mto!! Mas de coisas k lavam a alma e que espero eu te dêem ânimo pra essa maratona d trabalho!!
ResponderEliminarBeijinhos e até amnhã (tou ansiosa)
Um dia de cada vez, um dia de cada vez, um dia de cada vez... inspira, expira.
ResponderEliminar;)