sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O mano

Hoje, no fim das aulas, passei na casa do mano. Janela aberta, cortinas a esvoaçarem para a varanda, carro à porta e... nada. Toquei, toquei, bati, bati e... nada. Ligo ao mano e o mano, em surdina "Mana, agora não posso falar. Estou no Botânico com a S. para ver se apanhamos um peixe pequenino porque comprámos um aquário para ter na sala. Estava a meter-nos confusão não ter um animal de estimação lá em casa. Depois ligo. Agora não posso falar que os espanto!".

Há bocadinho, ligo para a minha mãe e o mano já está lá em casa. Pergunto-lhe se conseguiram apanhar o peixe. O mano diz que não. Que compraram um. Mas como é um peixe de loja, para não estranhar a mudança, lhe compraram umas pérolas para por no fundo e uma palmeira!!!

Eu também tinha peixes, na idade dele. Montes deles. Num aquário impecavelmente limpo todos os fins de semana, com água aquecida e comidinha a preceito. Depois foram morrendo e não os fui substituindo. Mas acho piada à ideia. Apesar disso, continuo com uma vontade grande de oferecer-lhes uma tartaruga pequenina. São tão foffis. E foi o primeiro animal de estimação do Mano. Era a Guinha. E era tão gira.

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