quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Gosto de

leques.


Amo. São dos meus poucos objectos de culto. Aliás, não sou muito de colecções, mas há coisas de que gosto tanto que quase se pode dizer que faço colecção. Ainda assim, as únicas duas colecções que posso assumir enquanto tal são de leques e de livros do Principezinho em várias línguas.


Ando sempre com um leque na carteira no Verão. Sempre. E uso-o. Não acho nada pedante usá-lo e já deixei de ligar aos comentários que apontam para o snobismo do gesto. Uso o leque como uso cinto, brincos, relógio... enfim, como um acessório. Adorava ter um leque personalizado, mas nunca encontrei um sítio onde me fizessem essa vontade. De qualquer modo, em Madrid, entrei numa das mais antigas fábricas/loja dos tradicionais abanicos e perdi-me a olhar para todos. Os de renda, de que não tenho nenhum exemplar, os de madrepérola, os de aguarela, enfim. Não resisti e trouxe um, de cerejeira pintada à mão, para a minha mãe. Tive muita pena de não comprar mais um para mim, mas quem é apreciador de leques sabe que são um objecto caro. Muito caro. Nunca menos de 60 euros pelos mais simples e com valores que pode chegar às centenas. Portanto, tinha de optar. Ou trazia mais um para mim ou oferecia um novo à minha mãe, que tinha perdido o dela. A opção não foi difícil.


Adoro, adoro, adoro leques!

2 comentários:

  1. hoje falei com a mãe sobre a tua colecção :)

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  2. Também adoro leques e também uso- são bonitos, práticos, higiénicos e fazem bem à alma...
    E têm "nobreza" por isso não podem ser adereços de snob

    Bj.
    C (en)

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