Há seis anos que não falávamos. Que não dirigíamos palavra um ao outro. Lembro-me de dois ou três acenos de passadeira, lados opostos de passeio, varandas bem altas. Pouco mais. Nem sei se alguma coisa mais. Ontem, tocou-me no ombro. Quando me virei, olhava-me como se nos tivessemos despedido há um par de horas. Perguntámo-nos banalidades, apreciámo-nos as marcas de seis anos que passaram, desejámo-nos felicidades. Há histórias que percebemos estarem fechadas muitas vezes. Às vezes, até seis anos depois. Embora soubessemos ambos que a história antiga não existia mais, ontem demos início à que pode durar para sempre. Somos amigos. E eu gosto tanto disso.
:) auu... sabes que as paixões para durar normalmente são aquelas que acabaram na idade da parvoeira? pois...
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