Hoje, uma blogger, que tem o mesmo nome que eu, escreveu um post que, não fosse o conselho sensato de quem me disse "ignora mi mi mi" ou, abreviadamente, "caga nisso", eu podia ter escrito. As datas são as mesmas: os meses, o dia. Os factos assemelham-se tanto, tanto, que me fui recostando no sofá e tremendo das pernas enquanto lia o post. Por momentos, o meu coração sugeriu "Bolas... este blog está a gozar contigo à força toda. Mas quem poderá ter feito uma coisa destas?". Depois reparei que, assim a eito, há uma pessoa que sabe da história. E não tem queda para blogger. E é minha amiga. E nunca me faria isto. Portanto, arredei o pensamento daí. Veio o desassossego. A tentativa de explicar o inexplicável. Bem me parecia que a outra (MRP) não tinha a razão toda do lado dela... e que... se calhar, uma vez por outra, há coincidências. E esta será uma delas. O post de que vos falo podia ter sido escrito por mim. Podia. Se, como ela, tivesse alimentado a (deixem cá ver como é que lhe hei-de chamar...) história que estava para ser e não foi. Se o meu blog, também desde aquele dia que ela revela, tivesse referido mais alguma coisa que pudesse apelar à história que estava para ser e não foi. Mas não. E... se me apeteceu? Também não. Agendei, a 17 de Novembro, um post para 17 de Dezembro. Sou uma gaja de datas. Ligo a mariquices como "o primeiro dia de...", "o último segundo em que...". Escusa de ficar agendado. A história que estava para ser e não foi não precisa ser recordada mais vezes. Portanto, meus amores, três coisinhas. Brevíssimas. Primeira, se há coisa que eu não aceito, ou melhor, que eu já não aceito, é que sugiram que eu faço filmes. Já dei para esse peditório. Cansei-me. Depois, em segundo lugar, dizer que, como li agora há tempos já não sei onde, acho que os blogs não devem servir para mandar recados a ninguém. Portanto, isto não é um recado. É um post. Não vai disfarçada nele qualquer ânsia de final alternativo. Mesmo. E, por último, deixem-me só dizer-vos que quando me lembro da minha vida sentimental entre o final do Verão e os meados do Outono só me ocorre uma expressão: óóóóólhááááá ooooondaaaaa!!!
Oh... então, agendaste um post para 17 de Dezembro porque é o dia em que vais saber se vai ter uma sobrinha minuinha ou um sobrinho minuim. Foi não foi? Não Foi? Não??
ResponderEliminarui!!! acabei de ler isto e apetece-me bater palavras na tipa! - que não sei quem é - ...mas era bater-lhe com um gato morto até ele miar!
ResponderEliminarmas olha...isso é gente que não tem vida própria e então imita a vida dos outros..mesmo sendo histórias que estão para acontecer e não acontecem.
beiji :)
P.,
ResponderEliminarnão :)
Isso não precisa ser agendado. Não me esquecerei de qualquer modo...
Beijinho*
Daniela, foffi, a blogger não fez nada de mal. A história dela é mesmo parecida com a minha. Ela não a copiou. Tivemos ambas uma história que estava para ser e não foi, no fundo, só que com pormenores tão, tão parecidos, que parecem decalcadas. Só isso. E de cada vez que leio um post dela, penso que, se reagisse por impulso, se calhar, metade daqueles posts podiam ter sido escritos por mim. Mas como aprendi com lambadas da vida que temos de contar muitas vezes até dez, que temos dois ouvidos e só uma boca, que as acções ficam com quem as pratica, que a fila anda e que morrer há-de ser pior e também não nos livramos da certa, agora inspiro, inspiro outra vez, inspiro uma terceira (expiro pelo meio, descansa :)), bebo um chá, durmo uma noite inteira e no dia a seguir já só me apetece ignorar. É assim :)
Beijinhos grandes e boa sorte para o Porto :)
ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
ResponderEliminarserá que me expus muito? eu não bebo chá nenhum :) eu escrevo com o coração na ponta dos dedos...
Rita,
ResponderEliminarcompreendo perfeitamente o que fizeste. Aliás, na minha natureza estaria fazer exactamente a mesma coisa. Acontece só que, como a minha alminha também sabia do blog e continuava a vir cá diariamente (eles esquecem-se que conseguimos ver quem cá vem, se estivermos para aí viradas!), depois de deixar passar o impulso, pensei para comigo: "não hás-de ver aqui escarrapachada a importância que ainda tens, os sonhos que tive contigo, o que quis para nós, o quanto me magoaste". Só isso. Não significa que a minha opção tenha sido melhor que a tua. Só foi diferente. Não quis dar-lhe a oportunidade de pensar "Era mesmo importante para ti, rapariga!". Eles não merecem. Estes homens... não merecem. São pérolas a porcos :) Mais... caí em tentação mais tarde, embora não pelo blog e... confirmei exactamente isso. Não entendem. Tomam tudo o que lhes digas como um excelente "afagador de ego" :)
Beijinhos, querida!