Hoje, num caso prático, o meu marido ficava sem a pandeireta do séc. XVII que o Presidente do Ranco Folclórico da Freguesia lhe oferecera quando casámos porque alguém tinha de pagar uma dívida que eu contraí quando ele um dia me disse "só gosto um bocadinho de ti". Aquilo perturbou-me, entrei na agência Abreu mais próxima e comprei, mas não paguei, uma viagem de 15 dias a Nova Iorque para nós ambos os dois. Diga-se que o homem veio de lá a jurar-me amor para a vida. Mas só até aparecer na nossa casa de morada de família o senhor da agência, chegar a questão a tribunal e ser necessário vender a bendita pandeireta...
Os meus alunos não se conformam. Mas riem-se com os exemplos. E, com aulas até às 23h, isso já é muito bom... Se nunca os esquecerem, pelo menos pela originalidade, e conseguirem transpô-los para as situações normais da vida, tenho cumprida a tarefa que me proponho todos os dias.
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