Ele: Linda, tenho de te contar uma coisa.
Eu: Diz.
Ele: Sabes aquilo que me dizes sempre, de eu ter de parar para pensar o que quero ser na vida, o que quero fazer, o que gostava que ocupasse os meus dias, porque só assim é que posso achar que trabalhar não é uma cruz?!
Eu: Sim.
Ele: É sobre isso que tenho uma coisa para te contar.
Eu: Mas eu não digo só que tens de decidir. Já discutimos muito isso. Em todos os trabalhos, em todas as profissões, em todas as vidas há coisas de que gostamos mais, coisas de que gostamos menos e coisas de que não gostamos. Mas pronto, o objectivo é tentar encontrar alguma coisa de que se goste mais do que menos.
Ele: Eu sei. E já descobri o que quero para mim.
Eu: Então?!
Ele: Quero ser rico!
Eu: Ah... E o que é que vais fazer até chegares a rico?
Ele: Só coisas de que não gosto, mas não tenho outra hipótese.
Eu: Estou a ver... És tão tótó!
Ele: Não gozes. Estou a falar mesmo a sério.
Também me dava bem nessa profissão de ser rica. Acho que tinha um jeitaço fabuloso.
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