... como é difícil este mês...
Há muitos anos atrás, era o primeiro de praia. Ia para ficar. De malas e vontades. Fazia a famosa reportagem do dégradé: uma foto no início da praia, uma no meio, uma no fim. Depois, o fotógrafo deixava exposta a cara da miúda das duas tranças e ar trigueiro, muitas semanas, pelo outono dentro. Também costumava, neste mês, voltar às gaivotas, às lagoas, aos passeios até ao segundo paredão e às visitas à hora de saída da rede. Neste mês, vivia com gente muito amiga. Havia churrascos dia sim, dia também, banhos de mangueira aos 5 por dia, castelos de areia e escondidas nos chapéus dos faltosos. E camarinhas. E gelados. Permissão para calipos se o almoço tivesse sido peixe e não tivesse havido fita e se prometesse, prometidinho, que à noite comia sopa. Mas isso foi há muitos anos atrás.
Acho que preciso de recuperar alguma da magia deste mês, abalroada no último que o calendário contou. Mas isso, isso, isso sim está uma conquista difícil de fazer... A ver vamos. Ainda Julho não vai no meio...
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