terça-feira, 15 de novembro de 2011

A minha Raquel


Foi ontem que, ao fim de mais de um ano, conheci finalmente a minha Raquel. A minha Raquel é daquelas pessoas mais bonitas que as outras. É linda. Por fora. E por dentro. A minha Raquel tem uma voz meiguinha, nem muito aguda, nem muito grave, uns olhos que dão paz, um sorriso que ilumina. É simpática e dá colo sem dar, sabem como é?! A minha Raquel faz-nos sentir confortáveis, em casa, seus. Não posso precisar no tempo o dia da primeira visita da minha Raquel aqui ao blog, nem sequer como, ao longo de todo este tempo, os nossos laços se foram estreitando mais e mais e mais. Mas a verdade é que um dia começámos a conversar e há algum tempo que partilhamos angústias quotidianas. A minha Raquel é nada mais nada menos que uma princesa, toda ela cheia de pormenores. Tem um je ne sais quoi de muito próprio que põe em tudo e a grandeza das boas pessoas. Sei que a vontade de a encontrar, de lhe falar mesmo à beirinha, se vinha alimentando no meu coração há muito e ontem se concretizou. Não tivemos maus silêncios e isso soube muito bem. Falámos de outros, mas falámos mais ainda de nós. E saí de junto dela já com saudades desta amiga. Porque todos temos horas em que a vida nos dá a suprema felicidade de encontrar pessoas que valem tudo a pena. E a minha Raquel é uma dessas minhas pessoas. Ofereceu-me a ternura de um coração e, sem saber, ganhou para sempre um lugar no meu. Porque sim. E porque é minha. A minha Raquel.

4 comentários:

  1. Isto é romanceado e imerecido, mas claro que é adorável de ler. :)
    És um amor!

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  2. A voz dela é meiga ( também achei).

    Parece uma princesa, podia pertencer à realeza.

    erva doce

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  3. É apenas a constatação da primeira abordagem.

    É claro, que é necessário conviver para conhecer.

    erva doce

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