terça-feira, 26 de julho de 2011

Não sei se ria ou se chore

Recebi hoje uma tese de mestrado para arguir depois das férias e cujos agradecimentos são aos Take that e à Poncha madeirense.

Se não tivesse mais nada que fazer, começava hoje a preparar a arguição. A coisa promete.

Digam-me que não sou a única a não achar isto normal. Pelas alminhas.

P.S. Sim, Mafinhas, é essa que tu estás a pensar. Deus Nosso Senhor é reinadio!

5 comentários:

  1. Ah, essa arguição promete! :D Eu já achava que agradecer ao cão e ao gato era um bocadinho bizarro, mas esses agradecimentos vão além do que eu achava possível!

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  2. R., eu até estava a considerar não agradecer a ninguém na minha tese, achas descabido?

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  3. Cá para mim, são fontes de inspiração fantásticas. E eu agradeci à minha cadela na tese de mestrado. Além do mais, desde que vi uma tese de doutoramento com quatro páginas de agradecimentos, não digo nada.

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  4. Kelle,
    na minha opinião, isso é o que se deve fazer. Não se deve agradecer na tese. Quando muito, agradece-se no caso de a tese vir a ser publicada. Foi exactamente isso que eu fiz e é isso que a maior parte do meus amigos faz. É o que digo aos alunos que oriento. Repara que, quando entregas a tese, não sabes como vai correr. Não fica bem gastares páginas de elogios pela preciosa ajuda a uma coisa que ainda nem sabes que impacto vai ter. Além disso, uma tese é um trabalho académico. E tu não te pões com agradecimentos de cada vez que fazes um paper ou um exame, por exemplo. Portanto, onde cabem os agradecimentos todos que queiras fazer é num livro, numa publicação, tudo num momento posterior, em que dás à estampa uma coisa que correu bem. É o lema das críticas em privado e dos elogios em público. Associa outros nomes que não o teu a um trabalho apenas quando já sabes que está um trabalho muito bem feito.
    Beijinhos, querida. E boa sorte!

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  5. Quer dizer, ainda se fosse à Vodka com laranja, ainda vá, mas à poncha madeirense?
    Estou a brincar, como é óbvio, mas - pergunta - e o orientador/orientadora, não deu uma cotoveladazita subtil antes do mal estar escrito?

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