sábado, 2 de julho de 2011

Das vidas

Sabem quando, investidos de inquestionável sapiência, dão por vocês a pensar em algumas vidas e a verbalizar um "Ela podia ter quem quisesse. É gira, é inteligente, é simpática, é amiga do seu amigo, trata de si, eu sei lá... Mas por que raio não sai da cepa torta e insiste naquele tipo, pá?!", a que vos parece ouvir alguém responder "Mas ela gosta dele. Apesar de tudo.", o que não vos impede de continuar "Mas ele faz-lhe mal!", autistas à dura revelação que a consciência vos dita "Parece que estás a falar de ti, pequena R.*!".

* Gira (a doutrina diverge... mas hoje apetece-me acreditar que, não sendo uma brasa, apesar de tudo, me mantenho apresentável); inteligente (dentro do que é normal, já sabem... tudo muito normalzinho); simpática (nos dias sim); amiga do seu amigo (a malta que diga se confere); trata de si (tirando quando o ritmo roça a alucinação diária, mantém vernizes, depilações e cremes em dia... sempre que pode, lê... e não é moça dada a recusar-se a uma viagenzinha, o que, como é sabido, é a maior fonte de conhecimento e bem estar).

3 comentários:

  1. É verdade sim srª... mas como ouvi dizer outro dia, "Anda tudo cego, mas há-de surgir alguém que vai ver todas as tuas qualidades e valorizar-te!"

    p.s. resta rezar para que haja igualadade de sentidos de ambas as partes!

    Bjinhuuuu (escrita à geração moderna! ahahah)

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  2. Tu sabes que o mais difícil é mesmo deixar a tendência da quadrilha, como lhe chama o poeta:

    "João amava Teresa que amava Raimundo
    que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
    que não amava ninguém..."

    :)

    Beijinhos, querida!

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  3. sim... e como te entendo!! Vejo-me cada vez mais no seio desse enredo!!
    Olha rir é o melhor, pelo menos levamos esta vida com alegria!!

    Bj***

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