Vou ali jantar com um grupo de eminentes juristas, ligados às mais diversas áreas do foro. Devo no entanto informar que desde o meio da tarde que já se trocam todos ao telefone e acabam de me ligar à guerra para eu decidir ao lado de quem quero ficar sentada. Não. Não é por me adorarem. Nem por me detestarem. É porque estou dez minutos atrasada e o dono do restaurante ameaça tirar uma cadeira. Ousei brincar e falar das providências cautelares. Enquanto dois discutiam o articulado, ouço outro gritar que a minha cadeira ninguém tira, nem que ele tenha que lá escarrar em sinal de marcação de território. Já não estão nada bem, senhores. Nada bem. A noite promete.
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