Fazconta que a pessoa, de tão baralhada, até dá crédito ao signo. Qualquer sugestão é bem vinda. O dito manda pensar. E pensar outra vez. E voltar a pensar. A pessoa, vai, e pensa. Mas mesmo. Põe-se a pensar, pronto. A coisa complica-se. Está a trabalhar e vem-lhe o pensamento. Não pode ser. Radical, a pessoa tira um bocado só para pensar. Senta-se e pensa. Nada. Calça umas sapatilhas, põe uma música nos óvidos e anda depressa, depressa, com a brisa da noite na cara, a ver se pensa. Nada. Chega. Toma banho a ver se, pensando mais um bocadito, entende, vê a luz. Mas não. Então desacredita-se no signo e mal diz o pensamento. Percebe, no meio da fúria, como é ingénua. A pessoa, vejam lá vocês bem isto, quer ter respostas a pensar para as perguntas que a invadem a sentir. Tótó, pá!
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