quinta-feira, 31 de março de 2011

...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Verdades e assim assim

Ambos sabemos que, numa centena delas, haveria 99 razões para termos ficado juntos. Seja lá qual for a razão que o impediu, a verdade é que a contornámos suficientemente bem para continuarmos, para sempre, a ter-nos um ao outro. E há uma paz imensa que resulta disso.

Quando menos esperares,


pode também surgir a oportunidade para estares com as mulheres da sua vida. O convite, feito às claras, não chega para adivinhares como, na hora do "Já sabem quem é a R.", vais sentir o coração confortável. Tenho-me perguntado para onde vamos. Deixei de me martirizar com o onde estivemos. Porque não sei se, quando menos esperar, não descubro o sentido disto tudo. E porque já percebi que não vale a pena pensar muito nas coisas... Se há palavras portuguesas que me fazem sentir em casa elas são serenidade, tempo, doce e acreditar.

Dúvida pertinente (acho eu)

São só os brasileiros que dizem Presidenta, não são?! Digam-me que sim... Por favor!!!

:)

Mail do mano:

A mãe pede para veres tal e tal e mimimi...

Adeus, Feia!


Eu:

Diz à mãe que é assim e tal e tal e mimimi...

Fica bem, pessoa preferida.


Mail do mano:

Não consegues entrar na brincadeira?! Tens logo de vir falar sério?! Pronto... gosto de ti, garota!

E levava-me ao altar #15

Estou profundamente apaixonada por este anel.
Mas continuo a achar ainda mais bonita a palavra amor, assim, em português.


G.,

pára de vir ao blog. Ainda não passaram dois anos. Escusas de te esconder. Até esta semana não tinha leitores de Andorra, ok?! Obrigadinha!












Já estamos com saudades vossas :)

Minha música essencial #24

terça-feira, 29 de março de 2011

Do que não tem preço


Hoje escreveram-me. E começaram com um "Meu amor" e terminaram com um "together forever". Pelo meio, só me disseram coisas bonitas. Nem tudo se conta num blog. Mas a verdade é que, como poucos momentos na minha vida, este 2011 tem sido muito difícil. Há quem saiba. E há quem esteja sempre lá.

Quem me escreveu foi a minha tia mais nova. E cada vez gosto mais dela. E da minha segunda tia mais nova. E da minha avó. E do meu avô. São pessoas muito essenciais. E tudo seria bem pior se não soubesse isto: together forever.

segunda-feira, 28 de março de 2011

São Pedro


Tu sabes que amo o Inverno... mas esta chuva?! Esta chuva, pá... esta chuva miúda ninguém a merece. Os meus sapatos de hoje são clarinhos, tão jolies... E não me apetece mudar. São rasteiros e de uma pele macia, que não magoa nadinha. Tenho mais seis horas de aula à tarde... De pé... A sirigaitar pela sala... Vim almoçar a casa e só me dá vontade de dormir a sesta, comer pipocas e ver filmes no sofá. Esta chuva pede... e a malta não pode dar. Depois, São Pedro, até quinta tenho mesmo de acabar o artigo. E aquilo dá para moer a cabeça. Por isso, comecei com as caminhadas de por a cabeça em ordem. E hoje era dia para uma dessas me fazer bem. Uma hora à chuva há-de deixar-me doente. E isso não é bom. Vá lá... não sejas cortes. Manda lá tempo fresco mas sem chuva. Ainda por cima deixa-me os caracóis que parecem carapinha. E embacia-me os óculos. Vá lá... sou eu que te estou a pedir!

Grata, tua R.

Verdades e assim assim

Não existe nenhum disfarce que possa esconder o amor durante muito tempo onde ele existe, ou simulá-lo onde ele não existe.
La Rochefoucauld

...

domingo, 27 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011

E levava-me ao altar #14


Quem pacientemente acalenta, entre outros, o sonho de ver uma árvore a florir.

Vamos chamar as coisas pelos nomes?!

Gosto tanto...


Eu sei a palavra que tu desejas escutar

Tu és o segredo que eu vou desvendar

Acertaste no dia em que me encontraste

Gosto de tudo quando eu estou contigo

Da conversa e do perfume

E aí então abri o coração porque nada é em vão

Sinceramente tu podes abrir-te comigo

Honestamente eu só te quero dizer

Acertei no dia em que eu te encontrei

sexta-feira, 25 de março de 2011

Estamos melhor!

Uma hora. Phones nos ouvidos. Passo apressado. Na Elísio de Moura há uma casa com magnólias abertas e cheira bem a quem passa na estrada. Alongamentos. Pareço saudável. Esta cabeça... estava mesmo a precisar. De muitas horas disto. Sem destino.

Wishlist

quinta-feira, 24 de março de 2011

Bolo

Desmanchou-se todo. Está feito puzzle. Não volto à velhinha forma de buraco no meio que trouxe de casa da mamã. Vivósilicone. Por falar nisso, comprei doze formas individuais, cor de rosa. Ah... e um conjunto de 6 para irem ao congelador com os gelados caseiros. É isso. Mais dia, menos dia, fico uma ás da cozinha!

Inspira, expira, relaxa!

Obrigada, Universidade,

por decidires que não estou mesmo isenta de propinas. Adorei. Só me contratas a 50% enquanto não tiver doutoramento, pagas-me metade do que pagas aos que entraram meia dúzia de meses antes de mim e fazem o mesmo, não me dás direito a dispensa de serviço para a tese e... ainda te lembras que, para continuares na senda da justiça já enunciada e há muito anunciada, eles estão isentos mas eu não. Comunicaste-me hoje e só me apetece emoldurar as cartas onde te justificas. De uma imaginação, tu, rara de encontrar. Um talento perdido para o cinema. Adoro sintetizar a novidade com um simples: faço o mesmo, ganho metade e pago o dobro! Já tenho tema para a tese, porque, se não tivesse, podes crer, dedicar-me-ia a qualquer coisa à volta dos direitos adquiridos. Mas já tenho. E descansa... não tenho bem tempo para grandes indecisões. Tenho um prazo, lembras-te?! A correr! A correr e a sair bem caro, já agora!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Vamos tentar fazer de conta que não estamos à beira da bancarrota, sim?!


Gostooooo tantooooo!

Saiu Sócrates

Agora... vamos ver. E esperar dias melhores.

Buuuuu


Escrevo, apago, escrevo, apago, escrevo, apago. É só um artigo de um tema que nunca vi. Quando for uma tese de um tema que nunca vi... vai ser lindo, vai, vai... ai vai...

Conclusão brevíssima e desde já seguramente acertada: estive muito tempo sem pegar a sério em penal; perdi a mão.

Dia D. De rabinho entre as pernas.

Eu não quero eleições antecipadas. Não acho que vá ser bom. Só por isso. Isto está péssimo. Até aqui, não há novidades. Mas não me parece que possa melhorar por se levar o país a eleições. Bem pelo contrário. Despesas acrescidas, atenções desviadas, alternativas nada inspiradas. Sou contra o remedeia, o dá para agora. Fico em pânico com as políticas do curtíssimo prazo. Como com as leis. Quase tudo o que é bom leva tempo: a conquistar, a preservar, a consolidar. Não digo não às eleições antecipadas só porque sim. Nem porque tenha qualquer preferência partidária de momento (desacreditei de todos, já sabem). Medi apenas os prós e os contras e, sendo o óptimo inimigo do aceitável, manter a rota, sem grandes voltefaces mais engenhocas que engenhosos, isto parece-me aceitável. Junto com a consciência que não é um problema para os outros resolverem, mas em que todos temos de nos empenhar. Como quando se começa a sonhar amealhar para deixar à descendência algum conforto. Porque sou desta opinião, assim às claras, é que me sinto legitimada a dizer ao Primeiro que lhe ficou mal não ficar para o debate de hoje. Muito mal.

In love


Foi um presente da C. e é a coisa mais kika de todos os tempos!

Love it

Não esquecer... MESMO!

Quando o tempo entre cada vez que abres a boca passar a ser inferior a 1 minuto, pára lá de insistir, levanta-te e vai para a cama. Não, não, não... acordar às três da manhã toda torta no sofá não é sinal de resistência, só de estupidez. Pode ser que, da próxima, não tenhas de passar o dia seguinte com tantas dores de costas que até respirar te custa.

terça-feira, 22 de março de 2011

Então, é assim...

Tenho as unhas pintadas de um coral quase laranja.
Vou ver uma comédia romântica.
Vi hoje uma rede que assenta na minha varanda como uma luva e que vai ser minha no mês que vem, ólarilolela.
Comprei o presente de aniversário mais louco que alguma vez me passou pela cabeça (se o homem não gosta, tenho um desgosto de morte).
Abri a janela (embora isso me obrigue a estar de roupão por cima do pijama) e já se sente o cheirinho das flores que me adenairam as vistas.
Tenho uma chávena de chá bem cheia aqui à beirinha.
Amanhã volto ao artigo e isto há-de acabar em qualquer coisa que jeito tenha.
O resto, pelo menos por hoje, fica na gaveta do cérebro que dedico a pendentes adiados por incapacidade de boa resposta.

Maybe

Minha música essencial #23


You're my happy ending
So I will hold you closer
With all the love in me
And wish we had forever

Wishlist

As empreitadas

Há algumas de que gosto muito. Como esta, de ler criticamente e propor correcções à tese de doutoramento de uma pessoa querida. Começar a vislumbrar a silhueta do trabalho final, repor as energias e convicção tantas vezes abaladas ao ponto de quase se desistir. Não é o melhor do mundo e arredores, no meio de tudo o que há para fazer, encontrar tempo de qualidade e disponibilidade intelectual sóbria para dar início a uma empreitada assim. Só o facto de ser o futuro de um grande amigo a marca de água que se desenha nas centenas de páginas escritas, que hão-de inevitavelmente sair-nos das mãos todas cortadas e cosidas a vermelho com as correcções do word, é que pode transformar a tarefa numa coisa boa de se viver. Há coisas que, em regra, não se pedem, porque não se fazem. São precisamente as mesmas que nunca se negam às pessoas mais importantes. Vamos na primeira centena de páginas e já posso sentir o aperto do xii quentinho que os Capelos lá para Setembro acolherão. Só porque sim. E porque me dá para acreditar mais um pedacito que um dia destes também consigo parir um filho deste tamanho.

Verdades e assim assim


Ando sem grande vontade de escrever aqui. Às vezes, acontece.
Ando a pensar na vida. Às vezes, também acontece.

Artur Agostinho

1921 - 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Springtime

Jesus (ler com sotaque britânico)

Chega de adiar, Pipoca. Contamos com o artigo até ao fim do mês.
Tem sido duro... É que não encontro nadinha escrito do tema.
Pois. Não há. Vá, até ao fim do mês.
Ah... tá...

Penso nisto e vem-me à ideia a senhora que grita "Fui a primeira a panicar! O meu marido também panicou bem... mas eu paniquei primeiro!" :)

Ah... pois é!

domingo, 20 de março de 2011

Verdades e assim assim

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Chuva, Mariza

Tão foffiiis...

Lua cheia

maravilhosa, a de ontem. Mas continuo a render-me sobretudo aos seus contornos dos fins da tarde, tanto, tanto, tanto. Cor de fogo. Mais quente ainda.

Paps

Entrámos os três no escritório onde estava a trabalhar e fechámos a porta atrás de nós. Estava a olhar para nós intrigado quando soámos, em coro, o "Feliz Dia do Pai"! Depois abriu o miminho e sorriu. Deu beijinho à filha e passou-lhe a mão pelo lado direito da cara, deu beijinho ao filho e despenteou-o e deu beijinho à mulher e disse obrigado. Abracinho colectivo. Fim.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Verdades e assim assim

Fiz as pazes com a Romeu. Tem a colecção de sabrinas mais gira dos últimos, no mínimo, 10 anos.

And the winners are...

GIRLS!!!

As meninas iam mortas. Mais mortas que vivas. E fechavam os olhos em sinal de descanso da vista até que tudo amainasse. Às onze, era vê-los. Só vontade. 10 minutos de "Desaparecido em combate" depois, amuámos. Quais cavalheiros, cederam. Tinham passado os últimos dez minutos a rir à gargalhada com o Chuck e com os tiros, com uma atenção nunca vista. "Embargo" foi o que se seguiu. Tentativa amiguinha do que detesta o Saramago para agradar aos dois que adoram. Passada à frente a deprimente musiquinha inicial e atenta a movida da coisa, D. levanta-se e toma as rédeas da situação. Lista infindável. Sim. Ohhh sim... Humor negro. Humor negro é o que cai melhor. "Very bad things", mais conhecido por "Eram todos bons rapazes". Eles, os nossos, acabaram a ressonar um para cada lado. Nós, embora de cabeça coberta um terço do filme, limpámos uma saca de línguas de gato e um bule de chá. Acordadíssimas. Sem dar parte de fracas. Conclusão? São uns meninos!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Só porque os amanheceres são sempre uma nova oportunidade de ser feliz!

Diz-me, Portugal, para onde te encaminhas...



Um dia destes, acabarão com os internatos dos médicos por um tempo.

Criam-se hiper-mega-absurdo-gigantes agrupamentos de escolas e as turmas começarão a ser de 300 alunos logo desde o 1.º ciclo, para se irem habituando. Apostas na autonomia, acrescentarão.

Não se contratarão polícias. Nem bombeiros. Nem homens do lixo.

Não se reforçarão os pilares frágeis das pontes, não se taparão os buracos das estradas.

Nunca teremos nem uma casota com pessoa nas portagens. Tudo aquelas irritantes máquinas que nos gritam "TROCADO".

Não me importo. A sério. Acabem com tudo. Mesmo. Mas deixem de nos cobrar impostos. Assumam: cada um por si e Deus por todos.

Penso que amanhã de manhã tenho uma taxa de justiça de quase 800 euros para pagar por uma acção em que não tenho mais que esperança de virmos a receber alguma coisa e dá-me vontade de chorar. Assim, como uma menina. Não é de me manifestar. Não é. É de me pôr a chorar e só parar quando me acordarem. Mas devemos andar todos a ter o mesmo pesadelo.

Há músicas com alma...

Esta é uma delas!

quarta-feira, 16 de março de 2011

*


És tãooo... rapariga!
Sim. Havia dúvidas?
Não é isso. És tão... Não sei. Vá... vai dizendo coisas e eu vou dizendo se é sou não.
Queque?
Não.
Coimbrinha?
Não.
Tótó?
Deixa pensar... Não.
Mimada? (era um tira-teimas)
Quem te conhece bem, mesmo bem, sabe que... não.
Snob, emproada e assim?
Não. Não, mesmo.
Há tempos, disseram coquete...
Isso.
Rapariga, pronto.
És... uma princesa!

MIMI

Ontem, depois de ouvir o Primeiro, temi durante cinco minutos que me tocassem à porta, eu abrisse e... fosse o FMI. O FMI, ou MIMI, como lhe chamam as tis, ao que parece, é o homem do saco do Século XXI. Sempre tive medo do homem do saco. Nunca temi o cigano porque a minha mãe teve muitos alunos ciganos e sempre foi malta impecável comigo. O MIMI corta salários, o MIMI não dá subsídio de natal, nem de férias. O MIMI está literalmente cagando e andando para as nossas férias, é o que é. O MIMI, o Primeiro não disse para não nos assustar, mas eu quer-me cá parecer que o MIMI vai instalar campos de refugiados (do MIMI) na Lousã, em dois ou três montes do Alentejo e em Foz Côa. O MIMI monta lá umas tendas, leva-nos em frugonetas e deixa-nos lá à míngua, ralhando ferozmente para não fazermos barulho. O MIMI não entende a nossa língua. Acha que carregamos nos rr e acabamos muitas frases com ssss. O MIMI não gosta, porque os mais incautos cospem a dizer os ssss. O MIMI vai sentar-se no Terreiro do Paço, numa mesita do IKEA, e vai fazer esboços do Portugal moderno. Volta meia volta o MIMI levantar-se-á por lhe doer o real traseiro e há-de ir ao Martinho da Arcada. Arrombará a porta e roubará todos os pasteis de nata. Lambão. O MIMI, daqui a uns meses, terá um lindo esquiço do que havemos de ser e então porá mãos à obra. O MIMI arrasará tudo com máquinas com nomes estranhos, tipo catrapiler, ou assim, e começará, pedra sobre pedra, a fazer o novo Portugal. Quando o MIMI acabar a gente já há-de ter quinado, ou seremos muito velhos (eu devo ser velha, porque ainda sou uma garota agora). Mas restarão os nossos filhos e netos, escravos do MIMI, para servirem de colonos do novo Portugal. E não serão felizes para sempre, porque vão ter de varrer Portugal todos os dias e polir, nem que seja com cuspo, todas as obras que o MIMI tiver feito. O MIMI virá cá todos os anos, duas a três vezes, abastecer-se do que lhe faltar e no fim dos tempos ainda será assim e ainda teremos uma enorme dívida com o MIMI. O MIMI é mau e feio. Desde ontem, sei que o que devemos eleger como prioridade é afastar o MIMI das nossas casas. Porque o MIMI não é de confiança. O MIMI quer acabar connosco. Diz que. Foi o Primeiro que contou. E o Primeiro lá sabe.

Atrás de pontapé... coice!

Quando for grande

quero olhar para os maus momentos com esta lucidez.

Verdades e assim assim

terça-feira, 15 de março de 2011

Aviso à navegação

Caso de um dia a trabalhar deitada no sofá com o computador no regaço e pouco mais. Amanhã estou como nova. Vá. Não foi sequer grave. E tenho pós-doc nisto. Ou já se esqueceram disto e disto.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Torci um pé!

Vou dormir cedo.

domingo, 13 de março de 2011

As palavras

São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?


Eugénio de Andrade

Gosto tanto...

Água

Verdades e assim assim


Tenho frésias na jarra da sala. Não posso esquecer-me que, até hoje, nunca nenhumas flores me perfumaram assim a casa. Adoro.

Quanto mais descubro o Almodóvar

... mais gosto dele.

Rendi-me à história de Hable con ella.

sábado, 12 de março de 2011

Frases com história #1

Estás à beira do precipício. Por favor, não dês o passo em frente. Se caíres, eu prometo ir lá buscar-te. Mas é melhor que não chegue a ser preciso.

Nova contagem*


Faltam dez segundas feiras!

Vou começar a ser (mais) chata novamente. Podem deixar de me ler aos fins de semana. Eu vou compreender.

Blhaccc

* Mais uma moeda, mais uma volta. Menina bonita até pagava, mas mesmo assim teria de andar.

P.S. Oh adivinhem lá o que é que Pequena R. esteve, está e estará a fazer...

Da manifestação... em conclusão

- Não fui.
- Fiquei a trabalhar.
- Não vale a pena alongar-me. Já toda a gente sabe que estagiei sem remuneração, trabalhei a recibos verdes, sou precária e acumulo três trabalhos remunerados com uma tese de doutoramento e biscates.
- Escolhem a dedo quem entrevistam nas manifestações e isso é coisa para me deixar sempre em prantos. É que escolhem mal. Do menino que não sabe a diferença entre ao encontro e de encontro, à senhora que se esforça, sem convencer, por falar caro (tenho alergia a sucessões de palavras caras que espremidas não dão nada), ou à ex-aluna que ali vi (sofrível).
- Não acredito nestas manifestações. Participei nelas como estudante e sei no que (não) dão.
- É conhecida e já foi suficientemente escrutinada a minha intolerância às grandes equipas. Não podemos responder por todos e isso aflige-me porque há sempre, sempre, mas sempre, os que fazem e os que assinam. Os que assinam são os válidos. E toda a gente sabe o pó que tenho a válidos.
- Provaram-me, por A+B, que, mais uma vez, os bem intencionados e dignos mandatários dos protestos mais nobres seriam engolidos por demagogias e populismos decantados em cantigas e palavras de ordem pouco eficazes.
- Tenho pesadelos quando penso no governo. Mas também tenho pesadelos quando penso na oposição. Tenho pesadelos quando penso, em geral, na classe política. Os bons, que os há, são engolidos pela máquina e formatados a acenar com a cabeça. E isso, paulatinamente, tem afastado a minha esperança na actividade de quase todos.
- A sensação é muito parecida com a que tive quando, depois de anos a separar o lixo, percebi que tanta, tanta, tanta, mas tanta, tanta gente ainda não o faz. E já não tenho o lirismo dos tempos em que levava a sério a ideia de que um bater de asas de uma borboleta no pacífico poderá ser o causador dos males que assolem o outro lado do mundo.
- Às vezes já não separo o lixo.
- Já me indispus muitas vezes por recusar repetidamente meter-me na política. Mesmo naquela de ao pé da porta.
- Não sou uma anarca. Mas não quero, porque sei que não seria sequer razoável nesse papel, ser política.
- Nunca quis ser médica e de cada vez que vou aos HUC trago um ódio de estimação. E critico-os. Porque também não sou palonsa ao ponto de embarcar no fado típico do só pode criticar quem souber fazer melhor. Não. Neste caso, tenham lá paciência, mas não pode ser bem assim. Escolhemos o que queremos fazer. Às vezes, não escolhemos, mas comprometemo-nos a fazer. Então, é para tentar ser o melhor. Não há lugar para fracos. E os mais ou menos um dia têm de descer do muro. Atenção: eu disse tentar ser o melhor. Não podemos todos ser o melhor. Mas podemos todos tentar ser o melhor.
- Há-de haver quem queira tentar ser o melhor. Mesmo a sério. Bolas... há quem queira ser médico legista, há quem queira ser coveiro, há quem queira ser limpa-chaminés, há quem queira ser pastor, há quem queira ser bolseiro, há quem queira passar a vida fechado em bibliotecas... Deve haver quem queira ser bom político. Mesmo.
- Não nutro admiração alguma por quem não vota.
- Gostava muito que as manifestações se fizessem aí. Ninguém presta? Tudo às urnas. Voto em branco, riscanhadas ou desenho artístico no boletim.
- Agora isto, isto não. Desculpem lá, mas não. Isto, meus amores, só me faz pensar na frase que um dia me disseram e que reza assim "Não facilite. Nunca facilite. Pagará caro ter facilitado. Nunca me arrependi de ter chumbado uma pessoa. Já me arrependi muitas vezes de ter passado algumas.".
- Sou pelo desconto dos erros ortográficos e, mais do que isso, pior, para mim, de construção frásica. Hoje estava embevecida a ler a opinião de uma blogger sobre a manifestação até que pousei a vista na palavra contraCto. Não fui capaz de reter nadinha do que a moça escreveu. É que a moça começava por um intróito de umas dez linhas onde justificava a sua desolação por, afinal, ser muito qualificada, ser licenciada e mestre e o raio e ter cargo de chefia e tanta responsabilidade, oh tanta responsabilidade...
- Gostava de pensar que vivia num país que não embandeirava o ensino superior sem mais. Costumo dizer que ser dr. é quase ofensivo hoje em dia, tal o despropósito com que o título se apresenta.
- Gosto de gente, detesto títulos. Rio-me de quem assina com o título em precedência. Acho uma pobreza de espírito. Pior, só quem debita o preço de tudo o que compra, sobretudo quando só compra coisas muito caras.
-A solenidade das ocasiões faz-se da massa crítica dos Homens que as enquadrem. E só me restaram dúvidas sobre a solenidade deste protesto.
- Gosto de quem trabalha.
- Uma das minhas aversões de estimação são os empregados de mesa que passam as horas de almoço e jantar de um lado para o outro nos restaurantes, que suam em bica, e que nunca vemos com um prato na mão.
- Esta, lamento, ou então não, é a minha conclusão.

Azul índigo

O céu de Coimbra não está azul escuro, azul claro ou azul não sei como. O céu de Coimbra está da cor azul índigo. Nem escuro, nem claro. Noite sem breu. O céu de Coimbra está maravilhoso. Azul índigo. E eu estou a olhar para ele.

Verdades e assim assim


Sou genuinamente incapaz de calar um "gosto de ti". Já padeci horrores à custa disso. A velha questão do "tanto por tão pouco". Não aprendo. Apesar de tudo, não aprendo. Dói-me calar as coisas boas, doces, quentinhas que tenho para dizer às pessoas. Normalmente, nisto, espero delas reciprocidade. Não é raro enganar-me. Nem é um exercício de dar e ficar de mão estendida, querer beijar e ficar com os lábios pendurados, precisar abraçar e prenderem-se-me as mãos nos bolsos. Não é. Porque tenho dado sem pensar em estender a mão, beijado e abraçado quase sempre... quase sempre como queria fazê-lo. Não é isso. Parece mais um exercício de resistência. Física e emocional. Sossegar-me quando, do lado de lá, me chegam ecos de silêncio. O silêncio permite todas as leituras e não fecha a porta a qualquer interpretação. Exercito-me para a demanda "quero, preciso e mereço mais". Até ao dia em que um "gosto de ti" se forma no peito e a minha boca se acovarda outra vez.

Tanto para fazer e tão pouca disposição para trabalhar*


*Ou: o que eu dava para hoje ficar deitada no sofá todo o dia a ver comédias.

Andamos em obras

O tempo que eu hei sonhado
Quantos anos foi de vida!
Ah, quanto do meu passado
Foi só a vida mentida
De um futuro imaginado!

Aqui à beira do rio
Sossego sem ter razão.
Este seu correr vazio
Figura, anônimo e frio,
A vida vivida em vão.

A ‘sp’rança que pouco alcança!
Que desejo vale o ensejo?
E uma bola de criança
Sobre mais que minha ‘s’prança,
Rola mais que o meu desejo.

Ondas do rio, tão leves
Que não sois ondas sequer,
Horas, dias, anos, breves
Passam — verduras ou neves
Que o mesmo sol faz morrer.

Gastei tudo que não tinha.
Sou mais velho do que sou.
A ilusão, que me mantinha,
Só no palco era rainha:
Despiu-se, e o reino acabou.

Leve som das águas lentas,
Gulosas da margem ida,
Que lembranças sonolentas
De esperanças nevoentas!
Que sonhos o sonho e a vida!

Que fiz de mim? Encontrei-me
Quando estava já perdido.
Impaciente deixei-me
Como a um louco que teime
No que lhe foi desmentido.

Som morto das águas mansas
Que correm por ter que ser,
Leva não só lembranças —
Mortas, porque hão de morrer.

Sou já o morto futuro.
Só um sonho me liga a mim —
O sonho atrasado e obscuro
Do que eu devera ser — muro
Do meu deserto jardim.

Ondas passadas, levai-me
Para o alvido do mar!
Ao que não serei legai-me,
Que cerquei com um andaime
A casa por fabricar.

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

sexta-feira, 11 de março de 2011

*

Se vocês soubessem

o título do filme que vou ver daqui a pouco... bem... dava-vos uma coisinha má. E, depois de vos ouvir, a mim também. É segredo.

Um filho... uma árvore...


Recebi os meus primeiros direitos de autor.
É um bocado gira, a sensação.

Amo

E, quando pensas que está tudo bem...

o Mundo mostra-te como és pequenino, como não mandas nada. Pior, como tudo pode, de um momento para o outro, virar-se, literalmente, do avesso. Há notícias que nos enchem de medo... e de pesar.

Verdades e assim assim

quinta-feira, 10 de março de 2011

Do que me derrete e faz feliz

Ontem não tomei o banho de espuma e o Almodóvar ficou na estante.

Hoje trabalhei e trabalhei e trabalhei. Depois, por volta das 20h, rodei a chave de casa, descalcei-me, pus o avental, liguei o forno, bati os ovos com o côco e com o açucar e pus a tarte no forno. Reguei os amores perfeitos da varanda, aqueci e comi um prato de sopa, pus uma máquina de roupa a lavar e acabo de desenformar a guloseima desta noite. Fui intimada e tenho medo que peçam a quem de direito para me condenar em multa. Sem qualquer esforço, pois, vou aqui mandar uns mails de trabalho, organizar a secretária para amanhã começar cedinho e calçar-me. Com jeito, não deixo o N. à espera muito tempo. Chegamos e ainda damos beijinhos e xis aos sobrinhos do coração. Por volta das dez sentamo-nos os quatro no sofá, cada um com a sua chávena de chá na mão, enrolamo-nos na manta da D., discutimos porque o G. ainda pede a leitura de umas alegações antes que o citius "feche" e gozamos a nossa sessão semanal de cinema em casa. É barato e dá milhões de felicidade.

Verdades e assim assim

Sabes que estás a vigiar exame ao primeiro ano quando, mais ou menos a meio, começa a corrida à segunda leva de folhas de ponto. Inocente, dás por ti a perguntar porquê. Tens vontade de rir, mas não podes, quando, em coro, confessam que pretendem passar as respostas a limpo!!!

Gosto tanto...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Do que mete medo ao susto - XVII


Um quarto das maçãs é ar. Gás, vá.

Ou isso ou não percebi nada.
Palavra de biólogo, com a mania que sabe de física.

Verdades e assim assim

Parece que a minha frase de marca é... tcharaaaaam...

Desculpa, mas tenho mesmo de ir trabalhar!
(ar de cadela abandonada e voz de mimo)

Há quem se queixe, pelo menos!

Wishlist


O cão de Sócrates, Esfera dos Livros

Promessa... solene!

Se acabar isto antes das 20h, tomo um banho de espuma e vejo um filme do Almodóvar. Se não, tomo um duche rápido e vejo o que tenho de meter na pasta para amanhã.

Vale a pena pensar nisto...


Até porque, como se diz na minha terra, foram 3551 fora os ameaços.

A sério... é cada tiro, cada melro!

Gente, devagarinho, para ver se entendem.



Opções


Podemos lutar pelo que amamos. Podemos amar quem lutou por nós.
Podemos procurar o que queremos. Podemos querer o que encontramos.
Podemos gostar de quem gostamos. Podemos gostar de quem gosta de nós.
...

terça-feira, 8 de março de 2011

Unhas rosa pastilha elástica

Mai nada. Rendida. Pouco menos de quatro euros na minha Women Secret. Amei. Lindo. Happy pink, para as interessadas. Sequinho em pouco tempo. Com três camadas, um ar de pastilha elástica adorável. Pinkies... tão pinkies que elas estão.

Verdades e assim assim

Deixei de ver o Festival da Canção. Ainda bem. É como quando vou aos funerais mas prefiro guardar a imagem das pessoas em vida.

Continuo a tentar perceber o que passa pela cabeça desta gente!

Andar à rasca não legitima tudo. "Isto é pacífico" consegue ser a segunda melhor anedota do vídeo. É um tanto redutor associar a violência apenas a bastonadas e pontapés. Ainda assim, concedo, nada supera o "Viva a democracia neste país". Dando de barato que fossem maus a história, é da praxe pedir, até nas entrevistas de emprego, o mínimo de cultura geral. A democracia, lamento, não era bem para aqui chamada. Tal como não o era a liberdade de expressão. Quando não tiverem nada acertado para dizer, a sério, protestem em silêncio. Ficava-vos melhor. Se ponderasse aderir (o que já não acontecia), hoje tinham-me escarrado nas últimas dúvidas. Cenas tristes já me chegam as que me saem na sueca. Tenho um bocado de aversão a manadas. Sobretudo histéricas. Ora, andar à rasca deve deixar tempo livre para aprender a saber estar até na luta. É que... sinceramente, ser precário não dá direito a mandar tudo à merda. Principalmente a educação. Definitivamente, não, esta não há-de ser a minha geração.

Do meu carnaval

Vamos ali a este sítio almoçar e fazer um trilho pedestre. Vamos ali sem máscaras, sem folias, sem serpentinas, sem sambas, sem saltos, sem plumas. Vamos ali de sapatilhas, com o silêncio da natureza e da tradição interrompidos pelas nossas piadas e mais nada. Vamos ali respirar ar puro e descansar das multidões e já voltamos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Verdades e assim assim

e uma vez

foram breves e medonhas as noites de amor
e regressar do âmago delas esfiapava-lhe o corpo
habitado ainda por flutuantes mãos

estava nu
sem água e sem luz que lhe mostrasse como era
ou como poderia construir a perfeição

os dias foram-se sumindo cor de chumbo
na procura incessante doutra amizade
que lhe prolongasse a vida

e uma vez acordou
caminhou lentamente por cima da idade
tão longe quanto pôde
onde era possível inventar outra infância
que não lhe ferisse o coração

Al Berto, “O Medo”

Gosto desta!


Lucca, Setembro de 2009.

Verde... cor de...

verde!

Pai (Ar de... "Sai espírito. Deixa a minha filhinha em paz. Volta princesa."): Tu tens as unhas verdes?!
Eu: Mais ou menos. Este verniz chama-se pérola negra, mas tem uns reflexos verdes.
Pai (Meeeuuu Deeeuuusss... ela não percebeu ainda como isto é grave...): Ah... Pérola negra?! Com reflexos verdes?! Tu vais assim trabalhar?!
Eu: Não gostas, pois não?!
Pai: Não é isso. Acho um bocado... um bocado... sei lá... um bocado moderno (Franzindo o sobrolho, como se moderno fosse insulto que não pudesse ouvir-se.)
Eu: Então... faz de conta que eu sou moderna!
Pai: Pois. Não. Não tem mal nenhum. Falei por falar.

Meia hora depois.

Pai: Oh A.... não vais agora andar sempre com as unhas verdes, pois não, filha?!


Como diria o mano... "É o rir!"

:)

Saudades


Temos saudades tantas tuas.

E percebo que a prioridade, mesmo, é uma tarde só para elas. Ser madrinha, assim inteira, é sentir o coração apertar-se com uma frase destas.

Amores perfeitos

Tenho seis floreiras suspensas na varanda... são doze amores perfeitos plantados de novo... oito são aromáticos... Amarelos, lilazes, rosa, brancos, pretos, vermelhos, mesclados, roxos, azuis... Sujei-me toda de terra. Cheira a primavera e recomeço na minha varanda.

domingo, 6 de março de 2011

Verdades e assim assim

A vida não é igual às novelas da Globo.

*

sábado, 5 de março de 2011

Revivalismo

Quem se lembra disto?!

Histórias com gente dentro

Uma reportagem sobre o dinheiro. Continuo a achar que alguns dão para estúpidos quando a conta fica demasiado recheada. Convenço-me todos os dias que sim, é possível ser rico de mais. Mas também me deixou mal disposta o senhor que se lembra dos cêntimos que pagou a mais no mês em que a mulher, distraídona de marca, deixou uma noite inteira uma torneira a pingar. A sério... a normalidade é uma coisa tão linda. Cada dia a aprecio mais. Nem sempre nem nunca, já dizia o outro. Se o dinheiro é importante?! É. Se é o mais importante?! Não. Ainda havia dúvidas?! Ah... e confirma-se. Não deixava de trabalhar. Aquela frase "Sou ocupadérrima. Vou ao cabeleireiro e às compras todos os dias e depois de almoço começa a azáfama a preparar a saída à noite, o banho, os cremes, o drama do que vestir, calçar..." ainda me mantém o queixo caído. Há com cada uma... que até parecem duas. A normalidade, a normalidade... ai a normalidade... que é uma coisa tão lindinha de se ver.

Receber em casa

Receber em casa é do melhor que há. Receber amigas em casa, em tardes de meio tom, então, não tem preço. Levantei-me e fiz uma tarte de requeijão. Trabalhei. Perto do almoço, pus a mesa e preparei o tabuleiro com a louça do chá do lanche. Toda a gente aprovou a sopa sem nem uma metade de batata. E o que veio a seguir. Rematámos com um café de cafeteira e uma fatia de tarte. Enroscámo-nos numa manta no sofá e vimos fotos, conversámos sobre tudo, rimos, descontraímos, estivemos nem aí para o tempo a passar. Até ao chá príncipe com húngaros. Receber em casa escancara as portas do coração. Gosto de casas com gente dentro, com cheiro de bolo no forno, com mesas postas, com mantas abertas.

Doutora Engenheira

Apetece-me dar-te música

sexta-feira, 4 de março de 2011

Verdades e assim assim

Correu...

assim assim.

Esteve a correr bem até eu decidir dar um ar da minha graça. Aquela coisa de não conseguir engolir sapos e lamber botas de uma assentada. Teimam que semelhante pispirretice só me trará amargos de boca. Sou, apesar disso, uma alma crente no futuro e que vê lá adiante, não sabe bem onde, mas adiante, a consagração do "Não!" como direito humano juridicamente reconhecido.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Meus amores


Vou ali a uma reunião em que se decidirá com que linhas me coso no próximo ano lectivo. Tudo a torcer. Pequena R. é querida e amiga e merecia alguma paz de espírito. Grata, sim?!

Dane-se

Vou voltar a um lugar em que já fui feliz. Tenho pena que não tenhas percebido o que estava para vir. Tenho pena. Não fiquei chateada contigo. Não. Acredita. Fiquei triste. E é disso que tenho mais pena. Que tenhas sido suficientemente especial para me deixar triste. Não vou dizer-te porquê hoje. Fica só a saber que vou voltar a um sítio onde já fui feliz. Precisamente àquele sítio onde, ingenuamente, acreditei que tinhas sido feliz comigo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Gostava muito que lessem


E que pensassem bem nela.
É raro, mas às vezes o meu país consegue envergonhar-me.

Verdades e assim assim


Não há coincidências. Há coisas que acontecem na hora certa.

Ah...

E que vença o Benfica!

Cagada em três actos

Parece-me. Até Julho. Assim seja. Ou dou para tola ou... não e auto elejo-me minha heroína. É isso. Mais uma moeda, mais uma volta.

Antes assim...


Já fui à émoi. Não me rendi. Assim ao vivo e a cores, esmoreci. Antes assim. Se bem que na volta, numa esquina da Castilho, me rendi um bocado às malas dos laços. Por Deus, não volto a Lisboa tão depressa. A minha economia doméstica agradece.

P.S. Depois de uma caminhada de mais de uma hora à procura da nova loja, o G., pareceu-me, ponderou espancar-me com força quando, aliviada, lhe comuniquei que podíamos ir andando, não levava nada, já tinha era um pedacito de fome, onde lhe estava a apetecer jantar. Mas enfim... faz parte da profunda descrição do amigo "Tens muitas coisas de gaja, mas no fundo és muito fixe e gosto tanto de ti!" :)

Quem vos avisa, vossa amiga é!

Os vernizes da L'Oréal não secam em condições. É oficial. Já pintei as unhas numa manhã, passei o dia que parecia que sim senhora olha que lindas estão, dormi sossegada e acordei no dia seguinte com o decalque das dobrinhas da almofada em cada uma das benditas unhas. Tudo ao ar. Sim, durmo de bruços, com as mãos debaixo da almofada. Não batam mais. Sei que faz mal às costas. Quando me lembro, viro-me de lado. Raramente me lembro. As costas são minhas. Adeus. Não pintem as unhas com os vernizes da L'Oréal. Tenho pena. Têm um tom de coral tão lindo. Mas, paciência.

Gosto de


A menina gosta... a menina gosta muito. Então o soalho e as portas... bem... isso a menina ama. Tanto... A menina quer...

Acho que é por isto que nunca gosto dos andares modelo. Tudo muito plastificado, tudo muito dourado/prateado/brilhante, tudo muito lambido, tudo muito formatado. E com edredons. E eu não gosto de edredons. Só gosto de colchas. De linho, de lã, de patchwork, eu sei lá... mas que deixam as camas lisinhas, sem ondas.

Nem sempre, nem nunca


É que ópois, às vezes, muito, muito, muito raramente, mas acontece, há os especiais e importantes. São os... bolas... são as nossas pessoas. Gosto um pedacito de já ter encontrado dessa gente. Embora tenha dado um bocado de trabalho a perceber que não seriam só especiais... que, essa é que é essa, nunca deixariam de ser importantes. Há poucos especiais... mas há menos, muito menos importantes.

Verdades e assim assim

Já dizia a minha bisa

"Quem quer, arranja maneira. Quem não quer, arranja desculpa."

Na mesma linha, o famoso ditado

"Se queres que um trabalho seja feito, entrega-o a uma pessoa ocupada."

terça-feira, 1 de março de 2011

Acho que nunca vos disse

que continuo a chorar com as histórias da Disney!

Apetecia-me muito

fazer um bolo. Mas não tenho cá ingredientes e o barulho já parou. Chega de desculpas. Acendi uma vela com aroma de frangipani, tomei um banho quentinho, vesti uma roupa de andar por casa e... vou voltar ao artigo.

Olhem só para isto...

Ora nem mais...


O meu vizinho decidiu fazer obras em casa... Eu vou desistir do trabalho intelectual que se acumula na secretária e dedicar-me a uma barrela geral a este meu lar pelo menos até às cinco, que, pelos vistos, é a hora a que se piram. Depois... bem... depois há toda uma directa que se pode fazer!

Pois...

Verdades e assim assim

Há dias em que me apetece perguntar porquê? Não o faço porque... não sei a quem... e... duvido que adiantasse de alguma coisa.

Gosto, pronto, gosto...