quinta-feira, 24 de março de 2011

Obrigada, Universidade,

por decidires que não estou mesmo isenta de propinas. Adorei. Só me contratas a 50% enquanto não tiver doutoramento, pagas-me metade do que pagas aos que entraram meia dúzia de meses antes de mim e fazem o mesmo, não me dás direito a dispensa de serviço para a tese e... ainda te lembras que, para continuares na senda da justiça já enunciada e há muito anunciada, eles estão isentos mas eu não. Comunicaste-me hoje e só me apetece emoldurar as cartas onde te justificas. De uma imaginação, tu, rara de encontrar. Um talento perdido para o cinema. Adoro sintetizar a novidade com um simples: faço o mesmo, ganho metade e pago o dobro! Já tenho tema para a tese, porque, se não tivesse, podes crer, dedicar-me-ia a qualquer coisa à volta dos direitos adquiridos. Mas já tenho. E descansa... não tenho bem tempo para grandes indecisões. Tenho um prazo, lembras-te?! A correr! A correr e a sair bem caro, já agora!

1 comentário:

  1. É cada uma...
    Pensava que essas coisas não aconteceriam por aí, a sério. Às vezes sou meio crédula.

    Para saberes que não estás só: trabalho num instituto público (como profissional independente i.e. "falso recibo verde") e acontece de tudo. Do idiota ao inimaginável. Estou solidária contigo. Devias repensar a tese, material não falta.

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