segunda-feira, 23 de março de 2009
Dormir?
Para que conste, troquei a literatura anunciada por um alprazolam inteirinho. Apesar disso, contabilizei-as, foram sete vezes a acordar com vontade de espancar o Mundo. Caía para o lado de tontinha que estava, mas voltava a sonhar com a bendita sala 8, cheiinha de gente que não me respeita as vontades e decide aparecer à última hora. E a Senhora continuou, nos sonhos desta noite, a insultar-me do pior que pode haver, fechando com chave de ouro, a dizer "vá para casa"! Nos entretantos, tal como já relatei aos mais próximos, ouviam-se os fantásticos assobios e risinhos histéricos; a minha lágrima traiçoeira era assoada de milésima de segundo em milésima de segundo; as caras mais amigas só encolhiam os ombros e atestavam a impotência para me te tirarem dali. Esta noite, contudo, acrescentei ao sonho umas buzinas como há nas festas de crianças... toda a gente a apitar na maldita buzina e depois saía aquela língua de papel e só se lia "Hi, ca ganda burra!". Para completar, houve uma alma que decidiu animar-me (não sei bem quem foi, mas devia ser amiga) e então deu-me uma árvore, porque já não arranjou flores!!! Valeu-me o archeiro mais novito, que me tirou os bancos de trás do carro para eu trazer a árvore! Cereja no topíssimo do bolo, até o meu J. vem ter comigo e destrói o mito: "Eu sempre achei que a professora não percebia puto disto!". Até o meu J., o meu fã incondicional desde os primeiros exames!!! Como vêem, vivo num dilema permanente: dormir ou não dormir, eis a questão!?
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