terça-feira, 3 de março de 2009


Não me faz bem esta lonjura. Nem o amanhecer de outros sinais. Sabes que há espaços escancarados? E portas sem ferragens? Sabes que o martelo amolece às vezes? Sabes que não se entranhou ainda a falta? Sabes o esquema de toca e foge? Sabes que era agora tempo novo? E podia. Sabes que há cabeças menos duras que a tua? E que crescem ânsias de abano? Sabes que nos guardo? E que escorro suor desse trabalho braçal? Sabes que tem cheiro a chá? Sabes que há luz branca ainda acesa? Sabes das carreiras de mudança? E do trabalho que isso dá? Arejar é preciso. E eu sempre gostei do cheiro a tinta. É isso... Podíamos entrar em obras!

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