quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Vivendo e aprendendo


Aprendi à minha custa, minha, minha, minha, que o primeiro efeito imediato do abandono do comprimidinho dos 21 dias pausa 21 dias pausa 21 dias é... tcharam... uma saga depilatória sofredora. Não é assim uma dorzita, um incómodozinho, uma intrigante sensação de repuxado. Não. É... ora bem... tipo... arrancarem-nos a pele à dentada. Pensando bem... nunca me arrancaram a pele à dentada. Mas deve ser tipo isso. E sim... é o que custa mais. Porque uma pessoa viver os primeiros meses sem saber a quantas anda, eh pá... é mau, é arreliador, mas não dói. Uma pessoa nos primeiros meses ter dores de barriga que só lhe apetece deitar com uma botija de água quente, no escurinho, a ouvir pan pipe?! Eu sei... é complicado... mas supera-se. Com trifen e a desculpa de que se anda sensível... supera-se. Agora isto?! Imaginar, mês após mês, que vamos passar pela tortura com a léria do "sofrer para bela ser"?! Isto, meus amigos, é de ir às lágrimas. Mais. É que não dá para mandar berros e chamar nomes à pequena J., que se aflige só de ver a minha cara de pânico. Hoje, meus amores, doeu tudo. O laser, a cera, tudo. Acho que se me fizerem festas desato à pancada. Estou traumatizada. E para o mês que vem há mais. E depois. E depois. E depois. E depois. E depois. E... não... não é opção aquela coisa do "facilita que não é verão e andas de meias"! Plamordasanta. Uma pessoa permite-se reincidir no tormento em nome de um bem maior que esse de "não se ver". É mesmo porque... faz parte. É como tomar banho todos os dias. Lavar os dentes. Cortar as pontas espigadas de três em três meses. Pôr creme nos cotovelos. Pintar as unhas dos pés mesmo que seja para andar de botas. Sei lá. Faz parte. Mas vai doer. Oh se vai. Portanto... a grande meta de pequena R. é controlar de vez a intratável diastólica para ver se, de uma vez por todas, param com a triste ideia de lhe dizer que não pode fazer amizade com o comprimidinho dos 21 dias pausa 21 dias pausa 21 dias. É isto. Foi sofrido. Bolas... Em Março há mais.

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