A apaixona-se por B. A e B mantêm uma linda relação de muita proximidade e tudo e tudo. A encara a possibilidade de B também se ter apaixonado por si e segue o método das tentativas. B assobia para o lado. A pondera não estar a ver bem. B derrete-se. A fica em dúvida. A procura B. B está em cima de um muro. B parece muito contente a contemplar a paisagem. A fica pertinho do muro. A abre os botões da camisa. A faz uma pequeno corte no peito. A sente uma dor fininha. A mete a mão no peito e tira o coração. A faz um pequeno corte no coração. A sente uma dor um bocadinho maior. A abre com as duas mãos o coração, pelo corte, e deixa sair tudo o que lá está dentro. A está com os olhos fechados para não lhe custar tanto. A acaba. A olha para B. B adormeceu. A cola com saliva o leve coração, mete-o dentro do peito, põe fita cola e aperta os botões. A decide seguir outro caminho. A vira-se e começa a andar. A ouve B chamar pelo seu nome. A vira-se. B dorme.
Quid iuris?
Deve A acordar B ou comprar uns tampões de ouvidos?!
Quid iuris? Valha-me Deus andas mesmo a fazer exames em demasia!
ResponderEliminarA deve acordar B.....
Até porque dormir em cima de um muro pode ser perigoso!
Acabo de perceber por que razão prefiro dar sempre nomes às personagens dos meus casos práticos! Aposto que se em vez de A e B tivesse usado os nomes a tua resposta teria sido outra :)
ResponderEliminarRaios....Com essa conseguiste baralhar-me!
ResponderEliminarMas pronto acordava na mesma porque é efectivamente perigoso dormir em cima do muro (e nós não queremos o mal dos nossos amigos)! De qualquer forma eu também não te disse o que devias fazer depois de acordares B. Toma...... ;)
Se é para baralhar: mas quem é que te disse que eu sou A?!
ResponderEliminarOlha que hoje é sábado... e eu apesar de morena de origem agora estou loura :)
ResponderEliminarTens cotação para passar. Desconto-te umas décimas pela primeira resposta, mas assumo algum enviesamento da questão a determinar a tua solução :) Revelas um bom domínio da matéria e muita facilidade na mobilização de conceitos de outros tópicos do programa. Acho que podes inscrever-te em melhoria. Já se sabe que te vou fazer só perguntas de raciocínio, mas sei que tens capacidades para chegar a uma nota brilhante!
ResponderEliminarQue se chegue agora à frente o RD, amigo do pretenso B, com a mania de ser muito bom em conversas nonsense... Sabe lá o que é ser bom nisso?! Temos de lhe dar umas dicas! Ou então, em alternativa, mandá-lo de erasmus para a feira das febras :)
ResponderEliminarA deve acordar B não obstante B parecer dormir.
ResponderEliminarSe B cair do muro e se magoar pode acusar A de omissão de auxílio?
Poderá A acusar B de burla?
Eu acordava B nem que fosse para B ver A ir-se embora...
Não se faz isso a quem se gosta muito, ainda que seja gente sem esperança de valer a pena acordar :) Acho que A tem de descalçar-se e continuar o caminho...
ResponderEliminarA deve acordar B, abrir os botões da camisa e mostrar o que ele (B) fez ao seu coração, mas, ao mesmo tempo, que é capaz de superar tudo (porque é! Depois, dependendo da reacção de B, A pode seguir o seu caminho ou sentar-se juntinho de B, esperar que anoiteça e contemplar o brilho das estrelas dali de cima do muro!
ResponderEliminar;)
Eu
Há tanto tempo que não "ouvia dizer" Quid iuris!
ResponderEliminarEu
B teria um chilique se A voltasse a perturbá-lo com esse assunto :) E podia acontecer que A nem pudesse ficar junto ao muro, nem tivesse forças para recomeçar o caminho. Além disso, B é tão inteligente e tão esperto e tão tudo que sabe muito bem como deixou o coração de A. E A quer acreditar que se B o deixou assim foi porque não conseguiu deixá-lo de outra maneira :)
ResponderEliminarBeijinhos, minha querida*
Que grande nó... Mas afinal, o que é de direito? :s
ResponderEliminarÉ não olhar para trás...
ResponderEliminar(A biologia deu-te um grande domínio do latim, estou a ver :))
Bela resposta, a mim, pelo menos, serve-me perfeitinha a carapuça! :)
ResponderEliminarOlha que não, não sou assim tão inteligente. Mas o google ajuda muito... :p