Alexandra Lencastre diz, numa entrevista a uma revista que li na minha cabeleireira, esta pérola:
"Lembro-me de adormecer muitas vezes com maquilhagem só para o Paulo não ver como sou ao natural."
Ora bem... isto merece algumas considerações, parece-me!
Primeira: Ainda que a coisa seja assim mesmo, não me parece que seja informação pertinente para uma revista, sobretudo atendendo a que a personagem em causa passa a vida a dizer "não se metam na minha vida privada".
Segunda: O Paulo, minha fofa, se casar contigo sem nunca te ter visto "ao natural", é gajo para se assustar quando a coisa se der. Imagina que até cais à cama com uma constipação, ranho à fartura e febres ao delírio. O Paulo, que para te teres apaixonado por ele deve ser bom moço, há-de querer levar-te um chazinho, quem sabe ajudar-te no banho... eu sei lá... Estás a vê-lo?! A febre a baixar-te com a água fria e a desilusão a subir-lhe enquanto se te esborrata a pintura?!
Terceira: Acho que deves mostrar-lhe como és "ao natural" o quanto antes... porque, se até já falam em casamento, é preciso acautelar que ninguém vai ao engano...
Quarta: Eu até gosto de ti... Gostava mais na Rua Sésamo, por isso fico-me por essa memória... E, assim, mesmo sem me teres perguntado nada, eu ainda te dou mais uma opinião de graça. É que ele "tem de te conhecer cada linha, sinal, curva ou cicatriz. E tem de as decorar e reconhecê-las em cada mulher em que te transformes. Tem de viver para estar contigo, porque isso lhe parece que é sinónimo de viver para ser feliz. E tem de saber disso e nunca se arrepender. Tem de ser ele mesmo... Depois, no caminho, tu, deves dar-lhe ambas as mãos e a vida toda. Para seres a sua mulher e ele ser o teu homem. Se não, não vale a pena!".
Vai ser feliz, mulher, mas, por favor, vai "ao natural"!
"Lembro-me de adormecer muitas vezes com maquilhagem só para o Paulo não ver como sou ao natural."
Ora bem... isto merece algumas considerações, parece-me!
Primeira: Ainda que a coisa seja assim mesmo, não me parece que seja informação pertinente para uma revista, sobretudo atendendo a que a personagem em causa passa a vida a dizer "não se metam na minha vida privada".
Segunda: O Paulo, minha fofa, se casar contigo sem nunca te ter visto "ao natural", é gajo para se assustar quando a coisa se der. Imagina que até cais à cama com uma constipação, ranho à fartura e febres ao delírio. O Paulo, que para te teres apaixonado por ele deve ser bom moço, há-de querer levar-te um chazinho, quem sabe ajudar-te no banho... eu sei lá... Estás a vê-lo?! A febre a baixar-te com a água fria e a desilusão a subir-lhe enquanto se te esborrata a pintura?!
Terceira: Acho que deves mostrar-lhe como és "ao natural" o quanto antes... porque, se até já falam em casamento, é preciso acautelar que ninguém vai ao engano...
Quarta: Eu até gosto de ti... Gostava mais na Rua Sésamo, por isso fico-me por essa memória... E, assim, mesmo sem me teres perguntado nada, eu ainda te dou mais uma opinião de graça. É que ele "tem de te conhecer cada linha, sinal, curva ou cicatriz. E tem de as decorar e reconhecê-las em cada mulher em que te transformes. Tem de viver para estar contigo, porque isso lhe parece que é sinónimo de viver para ser feliz. E tem de saber disso e nunca se arrepender. Tem de ser ele mesmo... Depois, no caminho, tu, deves dar-lhe ambas as mãos e a vida toda. Para seres a sua mulher e ele ser o teu homem. Se não, não vale a pena!".
Vai ser feliz, mulher, mas, por favor, vai "ao natural"!
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