segunda-feira, 30 de novembro de 2009


Quando estivermos tão mais longe do que o suportável, promete-me que olhas para o céu no momento que eu disser. Depois, eu hei-de olhá-lo também. Porque o céu daqui e daí é igualzinho. E pode ser que assim pareça que afinal não há "longe nem distância".


Só estamos tão mais longe do que o suportável poucas vezes na vida. Agora, definitivamente, não.


Estou a ver a lua. E, no entanto, tenho a certeza, não está ninguém de olhos postos em coisa alta que eu também possa ver.

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