Ela: E já compraste os presentes para os teus afilhados todos?
Eu: Ainda não, mas amanhã trato disso. De qualquer modo, desta vez vou corrê-los todos a um livrinho e depois só lhes aceno com um trapinho mais básico. Nada de jogos de playstation e barbies!!!
Ela: Fazes bem!
Eu: Mas vou empenhar-me nas escolhas. Dos livros e dos trapos. Sabes bem que tenho este trauma de ninguém me ligar nenhuma na páscoa. Esforço-me por ser uma madrinha das mesmo boas.
Ela: Sim... e eles adoram-te.
Eu: Sobretudo porque não lhes falto, mais do que pelo que lhes dou. E é assim que eu acho que tem de ser. Os meus padrinhos sempre me deram os mais espectaculares presentes mas nunca souberam uma única nota de um teste meu, nunca me foram ver a uma festa da música ou da dança, nunca me telefonaram só para saber se eu estava bem. É disso que eu tenho mesmo muita pena.
Ela: Pronto... Isso nunca te há-de passar... Vá... mas, como sempre, escolhe lá uma coisa que queiras receber na páscoa. Eu dou-te. E se quiseres até mandamos embrulhar e só desembrulhas domingo.
Eu: Podemos ir à Romeu?! Podemos? Podemos?
Ela: Não tens emenda!!!
Eu entendo esse trauma... o último presente que recebi da minha madrinha foi em 1999 quando telefonei para os visitar e ela me respondeu "Não temos disponibilidade para te receber!".
ResponderEliminarHaverá alguma acção para exigir folares e carinhos retrasados desde 1999, uma vez que reencontrei o meu padrinho este sábado de Aleluia?
C.?!
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