Ele: Estou farto de aqui estar. Uma pessoa sai do hotel e tropeça logo numa vaca. Uma pasmaceira. Meia dúzia de bares. Só uma discoteca. Arre.
Eu: Pois. Isto ou se ama ou se detesta. Eu, por acaso, amo. Onde é que no teu dia a dia tens ânimo para te levantar às 7h, dares um passeio numa marina, tomares um banho, apreciar calmamente um bom pequeno almoço, dar mais um passeio, sentares-te num café a ler um livro. Conversar, rir, dormir, caminhar, caminhar, caminhar, fotografar?! Não tens.
G.: Este ano, enfim, está um tempo um bocado manhoso, mas tens de te deixar levar pelo espírito. Relaxa. Inspira. Descansa.
Ela: Ai, eu dou-me muito mal com o nevoeiro. Fico de neura. E uma pessoa nem pode ir para a piscina. O que me tem valido têm sido os banhos turcos.
Eu: Lá está, são gostos. Bem... nós vamos agora ao Museu. Querem vir?
Todos: Ohhh, não. Que seca. Andar a ver museus da terra a explodir.
Ele: Até é fixe aquela parte dos Capelinhos. Tipo espaço lunar. Mas isto não compensa na análise custo benefício. Por este preço tinha ido ao México. Via iguanas em vez de vacas, pá!
G.: Pronto, então até logo.
Eu e G. (dentro do carro): Que gente mais estranha!!!
Eu e G. (depois da visita ao Centro de Interpretação dos Capelinhos): Muitooo booommm!!!
Eu (a cantar): Mostra-me o teu, teu lado lunar!!!
G.: És terrível!
Eu (a cantar): Nem eu, nem tu, fugimos à regra...
G.: O direito, kika!
Eu: Quê?
G.: O direito é que é para ti, amiga! Esquece a música!
Os dois (a cantar): Moooooooooooooooooooooooostra-me o teu laaado luuuuuunaaaaaaaaaaaaaarrrrrrrrr!!!
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