terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Hate

Pensei muito se devia escrever este post ou não. Gosto pouco de valorizar o que acho que deve ceder por si, mas enfim. Quanto mais episódios de guerrilha blogosférica encontro, mais me apercebo que isto quase sempre não tem ponta por onde se lhe pegue. Basta que alguém divirja numa opinião para começarem os ataques. Extremam-se posições com demasiada facilidade. Incentiva-se o fogaréu, admitindo que tudo opine, minha gente, que, a cada conto, cada seguidor acrescente um ponto e que de nada se faça um prefácio de história de terceira guerra mundial. Felizmente, da meia dúzia de pessoas que por cá passa regularmente, nunca tive qualquer manifestação de desapego ao bom senso. Uns vêm e voltam, outros vêm e somem. É a lei da vida. Aqui e lá fora, no mundo a sério. Tenho imensa pena quando vejo duas pessoas inteligentes, bem dispostas, com blogs tão diferentes, "pegarem-se" por nada e, pior, alimentar a pega. Juro que já me tinha esquecido que um dia andaram de tricas. Os seguidores que têm uma vida também já teriam esquecido, seguramente. Olharam, avaliaram e alguns, como eu, calaram-se. Não havia nada a acrescentar que pudesse ser útil. Nada. Dizer alguma coisa redundava em falar para não estar calado. E vai daí, passado não sei quanto tempo, reabrem-se as feridas. A sério. A vida é curta. Deixem-se disso. Gosto muito de ambas. Nunca vos pedi nada. Peço-vos agora.

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