Sem grandes nada além de janelas, ou fissuras de parede que se houvessem assim pensado, lenha e um leque consoante as brisas, escorreita no levante e no aconchego. Madrugadora ou deusa "já vai" sem culpas. Mais desejo de permanecer que esperança de partir. Dormindo sem horas, muito tempo. Comendo fora da mesa. Bebendo pela boca, pelo pescoço e pelo peito e assim até ao umbigo. Daí, pingos apanhados com as costas da mão, aproveitados para assentar o cabelo. Sem pressa ou vagar. Sem ter de falar. Sem nada quando nada apetecesse. E com vozes por perto mal desejadas. Meia dúzia de letras. Uma dúzia de músicas. Sem escolha, aprenderia a amá-las. E tempo. E paz. E sossego. E silêncio.
Se olhasse depois e ainda restasse, nem fúria, nem medo. Marcada certeza, sem tempo.
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