sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ser mulher

A Marta Gautier diz que é uma canseira ser mulher. Um desespero, até. Esta montanha russa permanente em que vivemos não dá descanso e mói uma pessoa. Concordo muito com ela. Não trocava ser mulher por ser homem, porque gosto muito de ser mulher, mas reconheço que não somos lineares e, portanto, entender-nos deve ser coisa que mate a cabeça a quem se proponha abraçar a tarefa com ritmo. Hoje, por exemplo, acordei a achar-me a caganeta de um cão zarolho e coxo. Mas depois fui tratar de mim, cheguei a casa e tinha tudo limpinho pela minha Dona G., que, abençoada, voltou de férias, recebi um mail que me encheu o coração e agora, à medida que a noite se aproxima e me lembro do jantar que me espera, da companhia que me espera, das saudades que vou matar, do significado imenso que tem este jantar, estarmos juntos tanto tempo depois, meus amigos, é impossível não me sentir feliz. Vou ali ver se acabo de ler um trabalho e pensar no modelito e amanhã dou notícias.

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