terça-feira, 11 de setembro de 2012

Desliguei

Nem desgosto do mocinho, mas tive a minha dose de gente monocórdica numa determinada cadeira do terceiro ano da faculdade. Foi um trauma que me ficou. Para sempre.

6 comentários:

  1. Para mim monocórdico só me faz lembrar o Gaspar. Ainda lhe dás atenção?

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  2. Eu ouvi tudinho, até ao final das perguntas e respostas, 2h depois. Se as pessoas não se disciplinam para ouvir sequer as comunicações dos governantes ao país em alturas críticas como estas, queres tu que se assumam e tomem posições?

    É que a verdade é que, tal como a maioria dos portugueses se limita a ler as parangonas dos jornais, também não ouve as conferências de imprensa e contenta-se em ir depois ler as postas de pescada que os "amigos" descarregam no facebook ou repetem no café ao fim do dia. Preferem meia dúzia de palavras saloias gritadas num "prós e contras" do que alguma coisa importante para o seu país mas proferida em tom monocórdico. Não estou a falar de ti, tu sabes. Mas a verdade é que o que queremos é vida facilitada e enquanto o nosso conforto não for seriamente abalado, não vamos mudar as prioridades. Não vai ser bonito de ver. Digo eu, que não sei nada disto.

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    1. Raquel, naturalmente, eu ouvi tudo o que o Ministro disse. E ainda as primeiras três perguntas, do repórter da TVI, e as respostas. Mas quando o discurso passou ao jogo do agora dou ali a palavra ao não sei quantos e este responde, em não mais de dez segundos, no mesmo tom do Ministro (forçado, que não acredito que agora os Secretários de Estado sejam todos escolhidos com testes vocais no Conservatório), que deixa as explicações fiscais detalhadas para o momento de apresentação do OE para o próximo ano, desliguei. Não aguentava mais. É que ouvi tudo e fiquei cheia de dúvidas. Esperava que o discurso do Ministro funcionasse como uma espécie de aula teórica, dissecada e explicada em palavras que leigo entenda pelos seus assistentes das práticas, no caso, os Secretários de Estado. Ora, estes pareceram-me bastante menos preparados, ali apanhados de surpresa. E não consegui assistir ao espectáculo. É que eu nem desgosto do Ministro. Aliás, desde o princípio que o defendo, até aqui no blog. E não lhe atiro pedras, não acho que seja mau, nem acho que por ser académico perca assim tanto na razoabilidade da sua visão da vida de todos os dias. Mas o homem não pode, sozinho, ter a pretensão de me fazer acreditar que tudo isto são boas soluções. E cercou-se de gente que me anda a deixar muitas dúvidas. Só isso. E tu sabes que nem costumo reagir a quente. E que nem gosto de transformar o blog em arena política. Mas às vezes não consigo mesmo continuar a falar de vernizes e sapatos... e pronto, dá-me para a indignação :)

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  3. Claro que sim. E noutra linha: começarem por demitir o Relvas ajudava bastante na credibilização (esta palavra existe?) do governo. Sei do que falas, aquele secretário de estado dos impostos anda nitidamente a precisar que a mulher o deixe sair do sofá e regressar à cama. Mas foi por isso que disse que não falava de ti, o que leio por aí nos blogues e facebook é alheamento ou então "adormeci a ouvir o ministro" e coisas parecidas. Mas não tarda andam a debitar as opiniões que não são deles nem fundadas, mas que ouviram alguém muito irritado dizer na televisão - e se tiver palavrões ainda gostam mais!

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    1. ahahahahah
      Ai oh Raquel... se algum dia eu imaginei ler uma coisa escrita por ti que fosse "aquele secretário de estado dos impostos anda nitidamente a precisar que a mulher o deixe sair do sofá e regressar à cama" :) Qualquer dia, escreves um palavrão (eu às vezes já não me controlo... como se percebe pelos últimos posts do blog).

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