sábado, 6 de fevereiro de 2010

Como no filme*

Eu percebo que estou apaixonada por ti,
não é quando me fazes rir,
é quando me fazes chorar**.


*"A bela e o paparazzo", há bocadinho, no cinema de aqui ao pé de casa.

** Frequentemente, isto faz com que me odeie profundamente e tenha vontade de te dizer que sumas e agir em conformidade. Mas depois, depois acontece que sou abalroada pelo drama da constatação mais comum: consegues irritar-me como ninguém, exactamente do mesmo modo tão perfeito como te assumes como o mais doce porto de abrigo, o ombro mais sereno, o conselheiro mais sensato, o ouvinte mais perspicaz, o amigo mais presente, inteligente e cómico, o parceiro mais irónico e a mais essencial entre todas as criaturas que cruzam o meu caminho.

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