Ando há meses
(para não dizer anos, que dois já é plural e isto já os deixou para trás)
a deitar fora dignidade.
Daquela que um dia faz falta.
Quando acho que já me livrei dela toda,
raspadelas mais profundas descobrem
umas migalhas
que em meio tempo atiro ao rio.
Por isso, um dia, inevitavelmente, a dita fina-se.
Finou-se.
Pela hora do sol lembro sempre como me fará falta,
mas encomendo-me tempo
para cobiçar os cantos,
que lá devem crescer restinhos
para atirar às feras nos instantes da lua.
Mentira.
Ontem foi-se a última
essência.
Um sopro.
De princesa, mesmo.
Cinco estrelas:
10 de Novembro de 2007,
21 de Junho de 2008,
6 e 9 de Janeiro de 2009,
2 de Maio de 2009,
radicalmente 7 de Julho de 2009!!!
Sobrou-lhe o espaço.
Terreno em pousio.
Dia 1:
Passei a tarde no Spa,
rendida a tudo quanto foi esfoliante, óleo ou creme.
A dignidade de uma alma também se sustenta nisto!
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