terça-feira, 14 de julho de 2009

Num balão!


Eu não sei se vou ficar assim para sempre. Até porque sempre é muito tempo. Não dá sequer para medir. Por isso, eu não sei de dia nenhum mais além do de hoje. Eu não sei sequer se lá adiante me arrependo, outra vez. Ou se cedo, outra vez. Ou se acredito, mais uma vez. Ou se insisto, crente nessa nova última vez. Eu não sei tampouco para onde se viram as cores. Não sei. Eu, pelo menos, não sei. Sei apenas que embora não fosse mau hoje, isto era coisa para saber a menos cada dia mais. Porque isto é mais ou menos como passar a vida toda dentro de um balão, a sonhar voar lá nas alturas... mas cada vez mais prenhe de medo de morrer de espera. E em terra.

Sem comentários:

Enviar um comentário