terça-feira, 7 de julho de 2009

Depois de meses de negas muito subtis, era preciso fazer mais. Estava visto: não dava para permanecer naquilo mais tempo. Era impossível serem amigos e ponto. Não havia condições, mesmo. Então, ao sacramental massacre de dúvidas existenciais de como vai ser o futuro, de como ela teimava em tomar decisões sozinha, a pobre retorquiu, esgotada, que não decidia nada sozinha. Apenas decidia sem o consultar a ele. E ele não percebeu... mais uma vez. E frisou que são úteis opiniões distintas sobre cada item da vida. E que são imprescindíveis as opiniões da família, mas também as dos amigos, mas também a da cara metade. E ela acrescentou que concordava. Que questionava frequentemente a família, algumas vezes os melhores amigos e sempre, sempre, o homem da sua vida. Ele disse que tinha pressa e saiu. E calou-se. E sumiu. São preços!

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