quarta-feira, 25 de julho de 2012

Futilidades assumidas

Amiga: Alô!
Eu: Alô!

conversa, conversa, conversa

Amiga: Tens um bocadinho para me ajudar aqui numa coisa muito importante?
Eu: Sim. Diz.
Amiga: De que cor pinto as unhas para o casamento de sábado?


ADENDA: Vai de vermelho. As alternativas eram uns rosas desmaiados ou uns brancos "cor nem diz, nem ouve". Note-se que acabámos por chegar a este consenso depois de a todas as minhas sugestões, precedidas pela expressão "Se fosse eu...", a amiga ter respondido com um CREDO gritado e uma prosa de metro do quanto o mais que tudo é de gostos clássicos. A minha amiga ainda lhe atende e faz bem que ele é bom mocinho. Mas só posso ficar bem contente quando percebo que até à data ainda não deram para meter-se com a cor que escolho para as unhas. Nunca impus qualquer pacto de silêncio, quer-me é parecer que ando com malta que percebe logo que discutir isso comigo seria um empreendimento à Senhora da Asneira. É isto. A amiga vai linda e maravilhosa. É o que importa.

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