sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Também era bom

que a pessoa que escreveu a tese que estou a acabar de ler para arguir amanhã soubesse que é "o diploma assinala" e não "o diploma assiná-la" e que se abstivesse de escrever frases com 15 linhas com apenas  um ponto no fim e um deserto pelo meio, que soubesse que a assuntos diferentes correspondem capítulos diferentes, mas, se for pedir muito, parágrafos diferentes e, no desespero, ao menos, orações diferentes. Era excelente se eu não tivesse de ler cada linha pelo menos 3 vezes para tentar captar a mensagem e em 60% das linhas não acabasse a sentir-me burra porque... não capto nada. Era inexcedível que alguém tivesse, em tempos idos da primária, explicado à pessoa que as vírgulas não são uma coisa que se vai buscar em punhados a uma arca velha quando se escreve um texto para depois serem lançadas no vento sem preocupação de onde caem. E, finalmente, que alguém, pelas alminhas, lhe dissesse que não podemos referir-nos às fontes bibliográficas de referência precedendo o nome dos ilustres pelo artigo. Os "o" e "a" estão a matar-me.

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