quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O meu São Valentim

Aprendi um caminho novo e eu gosto de descobrir caminhos novos. Fui com a minha C. de co-piloto e levei-nos ao destino sem enjoar. O meu carro também agradece passear-se por outros sítios, que sai muito à dona. A aula correu mesmo bem e tenho de reconhecer que sou tão mais menina destas áreas das minhas pequenas pessoas. Adoro. Sou mesmo feliz a falar destes temas. Soube que vão pagar-me por cada aula mais do que eu pensava que iria receber por duas juntas e isso é uma coisa que me anima. Teria ido na mesma, ainda que não me pagassem nem as despesas, porque gosto tanto destas andanças e mimimi, mas também não me chateio se querem fazer-me este agrado. Depois voltei, cumprindo os limites de velocidade, salvo em Cacia, que me leva sempre a acelerar mais um bocadinho, e tive um jantar de amigos, porque era o dia do amor e a amizade também é uma espécie de amor. Foi muito bom, porque estar com os amigos é sempre muito bom, porque os meus sobrinhos do coração me amaciam os ecos de tic-tac e porque a sobremesa metia húngaros e almendrados. Finalmente, ignorei as recomendações médicas todas e bebi um café. Estou em casa, com um banho tomado e morta, capaz de aterrar em qualquer ribanceira cheia de silvas, mas tentarei fazer uma directa a corrigir os exames que faltam. Acho que não vou conseguir, mas se não tentar é que não consigo mesmo. Foi um São Valentim calminho e não fui nada ranhosa porque deixei as pessoas sair a tempo de irem jantar com os MQT. Nada em mim questiona a pertinência de uma comemoração diversa, ou então é do sono. 

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